Quarta-feira, 3 de Outubro de 2007
... Constatações e Conclusões que se tiram ao observar ...
o panorama Rodoviário Nacional
Eis mais um extracto dos diálogos de João Trovão e Maria Relâmpago ao viajarem de carro pelo nosso país, ora observando, ora tirando conclusões acerca do caos em que teima em reinar no panorama rodoviário nacional.
Enquanto João trava a fundo, o som dos pneus a escorregar no alcatrão ecoa no ar ... Maria grita:
- Cuidado! Cuidado...
- O que é que queres?... Aqui este “amigo” lembrou-se de travar para estacionar ... mas esqueceu-se de sinalizar a manobra ... f.ss..
Maria concorda João e reforça a ideia:
- Já ali atrás, tivemos quase cinco minutos parados num entroncamento porque nenhum condutor sinalizou que ia mudar de direcção ... a mesma situação é vulgarmente repetida nas rotundas ... e agora vem este energúmeno ... e não sinaliza que vai parar ... mas afinal para que é que servem os “piscas”?
- Oh! ... Servem para ser ligados, os quatro em simultâneo! quando se estaciona mal o carro ... se não fosse esse factor, bem que em Portugal os “piscas” poderiam passar a ser considerados como acessório facultativo ...
- Mas porque é que ninguém sinaliza as manobras? Não há nenhuma lei que obrigue a que isso seja feito?
- Segundo o Código da Estrada, os condutores são obrigados a sinalizar as suas manobras, mas essa lei esbarra na inoperância de quem deveria fiscalizar esse acto e numa outra lei bem mais importante e que é abrangida pelos direitos constitucionais!
A resposta de João, baralha Maria, que equaciona:
- Como assim? Que direito constitucional é esse?
- É o direito à privacidade! Esse preceito constitucional leva a que na estrada se adopte uma postura de «Eu faço o que quero e me apetece! E não tenho que dar satisfações a ninguém!»...
***
Na Internet, os automobilistas contam com um vasto conjunto de sitios onde lhes é facultada informação que lhes pode ser muito útil. Entre esses sites está o fastaccess - O Portal do Automobilista, em www.fastaccess.pt, na sua página inicial são apresentados diversos itens relacionados com temas que interessam aos condutores, aos quais estão associados os respectivos links.
Assim, neste site pode-se chegar a um artigo que compara diversos aspectos do antigo e do novo código da estrada e nos é apresentado do seguinte modo:
O Código da Estrada, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 44/2005, entra em vigor a 26 de Março. Atendendo às alterações previstas, o portal do automobilista e a ANIECA explicam-lhe as principais alterações ao Código da Estrada, de forma clara, simples e concisa. Fique a par do que realmente muda nos temas apresentados. Não se esqueça: cumpra sempre o Código! |
Bem como, através do item “Código da Estrada” (link: http://www.fastaccess.pt/cgi/cgi-bin/fa_codigo_testes.asp) se chega a um local onde pudemos fazer pesquisas nesse Código, aliás, foi assim que pesquisando sobre o tema da conversa de João Trovão e Maria Relâmpago, cheguei à legislação vigente sobre a matéria. SEGURANÇA RODOVIÁRIA TÍTULO II Do trânsito de veículos e animais CAPÍTULO I Disposições comuns SECÇÃO II Sinais dos condutores Artigo 21.º Sinalização de manobras 1- Quando o condutor pretender reduzir a velocidade, parar, estacionar, mudar de direcção ou de via de trânsito, iniciar uma ultrapassagem ou inverter o sentido de marcha, deve assinalar com a necessária antecedência a sua intenção. 2- O sinal deve manter-se enquanto se efectua a manobra e cessar logo que ela esteja concluída. 3- Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a € 300. |
Fastaccess - O Portal do Automobilista |
Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
... Constatações e Conclusões que se tiram ao observar ...
o panorama Rodoviário Nacional
Eis mais um extracto dos diálogos de João Trovão e Maria Relâmpago ao viajarem de carro pelo nosso país, ora observando, ora tirando conclusões acerca do caos em que teima em
permanecer o panorama rodoviário nacional.
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- Olha João! ... Agora que passámos ali num cruzamento perigoso, imediatamente a seguir a uma curva sem visibilidade ... lembrei-me daquele programa da RTP 1 ... o ... aquele que estreou no dia 20 de Julho!...
- Quê?! ... o “Só Acontece Aos Outros”! ... Mas não me apercebi que lá tenham falado deste local?
- Não é isso! ... lembrei-me do programa, porque nele foi referido, incessantemente, que são nos meses de Julho e Agosto em que são atingidos os mais altos índices de sinistralidade automóvel ... no nosso país ...
- Não entendo! Onde queres chegar ...
- Não entendes tu! Nem entende muito “boa gente” ... mesmo aqueles que se dizem responsáveis ... mas que nunca são responsabilizados pelos seus actos ! ... Mas será assim tão difícil perceber que é nos meses de Julho e Agosto que mais pessoas vão conduzir para locais que não frequentam normalmente e que desconhecem parcialmente ou no seu todo ... e portanto é mais fácil virem a cair nestas armadilhas ... resultantes de uma rede viária mal traçada, mal iluminada, mal planeada, mal sinalizada ... bem, nem se pode dizer que é uma rede viária ... é mais uma teia viária ... em que qualquer condutor, mesmo que conduza com muita precaução ... pode ser apanhado ...
Segunda-feira, 18 de Junho de 2007
... Informação Útil
As muitas causas que estão na base dos altos valores de sinistralidade no nosso país, têm as mais diversas origens e é esse o busílis da questão, pois não havendo só um responsável, mas sim muitos, cada um se descarta da responsabilidade que lhe compete, sobrecarregando os outros com as suas próprias culpas.
- 1ª Página
- A Empresa
- Informações Gerais
- A Estrada
- Áreas de Actuação
- ONS-EP
Segui por “A Estrada”, aí deparei-me com outro “cruzamento”, esse com as saídas:
- Trânsito em Directo
- Ocorrências
- Estrada Livre
- Concessionárias
- Assistência Rodovária
- Sistema SOS
- Links
Estrada Livre Estrada Livre é um serviço criado pela EP - Estradas de Portugal, E.P.E., para melhor servir o utente. Agora, quando quiser sugerir ou reclamar sobre situações anómalas detectadas na infra-estrutura rodoviária do Continente, basta preencher a ficha que se segue. Para sermos eficazes na resposta, precisamos que nos indique alguns elementos identificativos, como o Distrito, o número da estrada a que se refere, o km da ocorrência ou as localidades mais próximas, assim como os seus dados pessoais. Se desejar associar fotografias à sua reclamação ou sugestão, siga as indicações que lhe damos após o preenchimento da ficha de ocorrência. Condições de Utilização: Os dados recolhidos serão processados informaticamente e a sua utilização destina-se exclusivamente aos fins referidos. Ao utilizador é garantido o acesso aos dados para eventual correcção ou eliminação. O utilizador deste serviço tem conhecimento de que os dados por si registados irão circular numa rede aberta até ao seu registo na Base de Dados, podendo ser interceptados por entidades terceiras. A EP-Estradas de Portugal, E.P.E. não fornecerá os dados pessoais a entidades terceiras, excepto nos casos de estradas municipais, em que o processo será remetido para a autarquia. A utilização deste serviço pressupõe o conhecimento e aceitação destas condições. Este serviço encontra-se registado na CNPD - Comissão Nacional de Protecção de Dados. O serviço Estrada Livre está também disponível através da Linha Azul - 808 21 0000 (custo de chamada local), todos os dias, das 9:00h às 23:00h. |
Estradas de Portugal E.P.E. |
Num país onde a maioria das vias não possui bermas ou passeios ou estes se apresentam intransitáveis, num país onde a sinalização rodoviária é insuficiente, não está visível ou é vandalizada, num país em que o traçado das vias, por falta de planeamento, cria imensas zonas de perigo eminente, num país em que grande parte dos troços apresentam o pavimento em mau estado ... num país assim, é difícil saber por onde o rol das queixas mas isso não me impede de felicitar a “Estradas de Portugal” pela iniciativa.
Espero, todavia, por um lado, que os utentes da rede viária nacional tenham a consciência cívica de fazer chegar a este organismo, relatos dos aspectos mais negativos verificados ao longo das estradas nacionais e por outro, aguardo que as reclamações não caiam em saco roto, para que se possa verificar uma melhoria efectiva e desejada das condições das vias.
Sábado, 9 de Junho de 2007
... Constatações e Conclusões que se tiram ao observar ...
o panorama Rodoviário Nacional
Eis mais um extracto dos diálogos de João Trovão e Maria Relâmpago ao viajarem de carro pelo nosso país, ora observando, ora tirando conclusões acerca do caos em que teima em permanecer o panorama rodoviário nacional.
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- Olha João! E agora? ... Ali atrás tínhamos a indicação da direcção para onde fica a localidade para onde vamos ... e agora chegámos a um cruzamento que não tem indicação nenhuma!
- É assim! Os inteligentes que colocam ... ou que mandam colocar as placas indicadoras conhecem a via e o local e como tal acham que os outros também têm a obrigação de conhecer ...
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- Bem!! Temos aqui um entroncamento que é uma confusão ... com trânsito em fila de todos os lados ... não tem semáforos e se for respeitada a sinalização existente, há gente que não sai daqui.
- Este sítio, deixa-me carregado de nervos! Dizem que não metem uma rotunda porque não há espaço ... mas não metem semáforos nem desviam uma ou duas das vias ... não sei porquê ...
- Será que têm comissão nos bate-chapas da zona? ...
- Ou isso! Ou simplesmente não costumam aqui passar...
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Terça-feira, 15 de Maio de 2007
... Constatações e Conclusões que se tiram ao observar ...
o panorama Rodoviário Nacional
Eis um extracto dos diálogos de João Trovão e Maria Relâmpago ao viajarem de carro pelo nosso país, ora observando, ora tirando conclusões acerca do caos em que teima em permanecer o panorama rodoviário nacional.
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- João! Já viste isto? Estas estradas estão todas esburacadas!
- Pois é, Maria, sabes o que é que isso quer dizer?
- Não!
- ... Quer dizer que as eleições não são neste ano, nem para o próximo!
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- Eh! E as Valetas e as bermas, que existem, estão cheias de mato, terra e pedras!
- Exactamente Maria! ... Em alguns casos chega mesmo a tapar os sinais existentes, noutros tira a visibilidade nos entroncamentos e cruzamentos e ainda noutros obriga a que se conduza quase no meio da estrada! E ... sabes o que é que isso quer dizer?
- ... O quê? ... Que as eleições não são neste ano, nem para o próximo!?
- Também é isso! Mas também quer dizer que, antigamente, quando as pessoas não tinham escolaridade, quando podiam, entravam no funcionalismo público ... como cantoneiros ... agora entram como administrativos ou até em lugares superiores ... e o resultado está à vista ... as estradas por limpar e as repartições cheias de burocracia ...
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