ZERO HORA 10 de Fevereiro de 2008 | N° 15506 Comportamento Debaixo da asa não é o melhor lugar Filhos muito mimados podem ter problemas de relacionamento e aceitação no futuro. Você mima muito o seu filho? Faz e dá tudo o que ele pede? E, ainda assim, ele é agressivo? Saiba que a atitude de alguns pais pode transformar filhos em verdadeiros tiranos. É possível amar tanto os filhos sem perceber que os constantes pedidos e exigências deles não são razoáveis e consomem mais tempo e energia do que deveriam? Os pais também precisam se perguntar se, ao amar e ceder tanto, não estão fechando os olhos para problemas de comportamento que, no futuro, podem impedir seus filhos de serem aceitos socialmente, prejudicá-los em seu rendimento escolar e até dificultar um relacionamento a dois. Segundo a psicóloga Maggie Mamen, autora do livro The Pampered Children (Crianças Mimadas, em tradução livre), basta olhar ao redor, em qualquer espaço público, para perceber que tudo isso é possível e que, provavelmente, já se trata de uma realidade endémica. De acordo com a especialista britânica radicada no Canadá, esse fenómeno se deve, em parte, às "actuais correntes de pensamento centradas na criança, que contribuem para a construção de um pedestal instável do qual nossos filhos correm o risco de cair". Maggie diz que vivemos numa sociedade centrada nas crianças, em que suas exigências e necessidades são cada vez mais prioritárias que a harmonia matrimonial ou familiar. - Graças à contribuição de muitos profissionais, entre os quais se encontram psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, pediatras e assessores, e ao apoio entusiasta dos meios de comunicação, de fabricantes de produtos e dos publicitários, as crianças têm tanto poder que os pais se sentem impotentes e ineficazes - destaca a psicóloga. Por conta disso, muitos pais pensam que dizer não significa ser mau, limitador ou excessivamente autoritário, porque foram levados a crer que impor a uma criança algo que ela não quer fazer ou que a fará se sentir triste ou desconfortável praticamente equivale a maltratá-la. Para a especialista, os pais de hoje se sentem culpados por passar pouco tempo com seus filhos. Por isso, as crianças tomaram o controle da família, a ponto de decidirem o que se come e qual o lazer de todos. Ainda segundo Maggie Mamen, os adultos muitas vezes poupam os filhos da responsabilidade e das consequências das escolhas que estes fazem. Consequentemente, na visão da psicóloga, crianças mimadas não costumam ser expostas a determinadas situações dentro de seu núcleo familiar e têm problemas quando lidam com elas fora da protecção da família. Fica o conselho: pais, assistentes, professores e outros responsáveis devem levar esse factor em consideração quando traçarem sua estratégia educativa. MARÍA JESÚS RIBAS | EFE
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ZERO HORA [Jornal Diário Brasileiro] ou |
A culpas dos visíveis problemas de delinquência juvenil, de indisciplina e de má-educação não podem ser atribuídos às gerações mais novas ou a uma determinada geração ... a responsabilidade terá que ser sempre atribuída aos seus pais, encarregados de educação e educadores que por incompetência ou por ignorância foram incapazes de transmitir aos seus filhos os melhores princípios.
Salientando que maus pais criam piores filhos, aconselho a todos quantos desejem encontrar soluções para os seus problemas relacionados com a educação dos seus filhos, uma visita ao site da POL - Psicopedagogia On-Line em http://www.psicopedagogia.com.br onde são dadas alguma dicas importantes.
Exemplo do que acabo de referir é o artigo publicado nesse site em http://www.psicopedagogia.com.br/opiniao/opiniao.asp?entrID=487 e que passo a transcrever:
AOS PAIS, UMA NÃO-RECEITA DE EDUCAÇÃO DOS FILHOS Adriane Branco Folkis Baseado no livro “As 7 piores coisas que os pais fazem” John e Linda Friel Antes de tudo, é preciso lembrar que ao criarmos nossos filhos nunca erramos propositadamente. Educar filhos é uma das tarefas mais gratificante e ao mesmo tempo assustadora de nossas vidas. Aprimorá-la sempre é fundamental para que tenhamos resultados positivos e a certeza de que ‘seu melhor’ foi aplicado nessa árdua tarefa. Já sabemos que não existem livros com “receitas” ou respostas certas e prontas para nossos problemas, mas conhecer alguns dos possíveis conflitos que atingem nosso quotidiano e prática como pais e mães, poderá amenizar e resolver aquilo que nos impede de uma melhor criação. O ideal é sempre buscar o equilíbrio nas situações, ter uma postura clara e firme com seus filhos, saber o que deseja para você e permitir que seu filho encontre e busque pelos próprios desejos, e principalmente, não cometer as piores coisas como sugerem os autores. 1- Tratar seu filho como se ele fosse um bebé Permita que seu filho enfrente os problemas que encontrará em seu caminho, escute-o, deixe que ele busque e sugira soluções. Não resolva tudo por ele, as dificuldades da vida existem e é preciso que ele aprenda a enfrentá-las e resolvê-las. Respeite-o e não menospreze aquilo pelo que ele sofre ou busca. Ensine-o a esperar, a lidar com as frustrações e com os limites, mesmo que os mais simples, pois gradualmente estará se fortificando para os mais complexos. 2- Passar seu casamento para o segundo plano Os casais que mantêm um casamento saudável e feliz (mesmo com as inevitáveis crises), expõem aos filhos exemplos de felicidade e realização. Em consequência a vida familiar se intensifica na paciência, tolerância, respeito pelas necessidades individuais e busca pelo amor. “Bons pais passam boa parte do tempo com seus filhos. Eles também ficam juntos e a sós tempo suficiente, sem crianças por perto, para manter o casamento.” (FRIEL, 1999. p. 49) 3- Envolver seu filho em muitas actividades Por necessidades sociais do século XXI adaptamos nossas famílias a muita rapidez, excessos e quantidades. Muitas vezes os pais sobrecarregam seus filhos acreditando prepará-los para o futuro, oferecendo-lhes todo preparo técnico, mas não emocional. Quando os filhos têm espaço para perceber o que querem da vida e quem são, se organizam na vida e suas agendas. Definem suas actividades junto com os pais e sem exageros. Baseiam suas decisões em valores e pequenos momentos passam a ser valorizados. 4- Ignorar sua vida emocional e espiritual O amadurecimento emocional e espiritual é contínuo e amplo. É provável que alguns pais precisem aprimorar sua espiritualidade para atingir a de seus filhos. É preciso desenvolver a humildade, sentimento de gratidão, a honestidade e decência, a coragem, devoção por alguma crença, paciência, capacidade de interiorização e socialização e compaixão. Através de exemplos a família e a sociedade se beneficiarão. 5- Ser o melhor amigo de seu filho O grande problema de querer ser amigo de seu filho é que você não é o amigo dele. Ser pai é manter equilíbrio nas posturas e naquilo que diz. Imagine seu filho convidando-o para uma pequena “arte”, ele lhe dando conselhos ou ouvindo seus problemas. Será que você saberá dizer-lhe não? E os limites? É possível ser um pai amoroso sem ser camarada. As crianças aprendem com que observam e não com que é dito para elas. E de você eles precisam de bom exemplo, orientação, segurança e amor. 6- Não dar estrutura ao seu filho O que realmente funciona muito bem é mostrar mais do que falar. Quando se tem uma estrutura interior e o controle dos impulsos, isso fica fácil. Se tivermos autocontrole, poucas regras porém firmes, ou seja, estruturas em nossas vidas e as aplicarmos nas relações familiares, nossos filhos crescerão em um ambiente estruturado e assim serão. 7- Esperar que seu filho realize os seus sonhos e não os dele Não podemos pensar em controle total dos filhos nos dias de hoje. É claro, que não podemos negligenciar, é preciso haver limites deveres e responsabilidades. Porém as concessões são inevitáveis. É sábio ser flexível. Nossos filhos não são nossas propriedades. “O desafio é fornecer estrutura suficiente e orientação para que nossos filhos cresçam contando com lemes interiores, mas que a estrutura não seja demasiado rígida para não impedir que eles amadureçam. É um belo desafio. Os desafios são bons, porque nos mantêm vivos.” (FRIEL, 1999. p. 134). Lembrem-se que não existem pais, filhos ou famílias perfeitas. Todos estão susceptíveis aos erros. O que vale é experimentar! Publicado em 16/05/2006 16:49:00 Adriane Branco Folkis - Professora da 2º série do ensino fundamental do Colégio Fênix de Bauru – SP. Graduada em Psicologia e Pedagogia pela Universidade do Sagrado Coração de Bauru – SP. |
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