A oportunidade única que, num esfregar de olhos, vira burla
Por finais de Outubro de 2008, um casal interessou-se por um veículo que ostentava um letreiro que demonstrava o interesse do seu proprietário em vendê-lo e que se encontrava parado numa via por onde habitualmente transitavam, em frente à casa de uma pessoa que já tinham visto várias vezes e que até inspirava alguma confiança. Ainda nesse mês, o casal contactou o proprietário, individuo de origem brasileira, com dupla nacionalidade, concordou com o valor pedido e combinou proceder à transacção na manhã seguinte, até porque o proprietário, conjuntamente com a sua esposa e seus filhos, estava de saída para o Brasil. Na manhã seguinte, um dos membros do casal comprador e o vendedor com a sua família, incluindo a sua tia, pessoa que reside na casa acima mencionada, compareceram na Conservatória do registo automóvel. O comprador deu o montante acordado, no entanto não pôde ser consolidada a transacção porque nos documentos da viatura constava uma reserva de propriedade em nome de uma empresa financeira. Nesse momento o vendedor mostrou-se indignado porque alegadamente já tinha pago tudo à muito tempo e não percebia como é que ainda não estava livre daquela reserva. Nesse momento o vendedor prontificou-se ir resolver a situação e o comprador, na sua boa fé, foi para o seu emprego sem reaver o seu dinheiro, na esperança de que tudo se resolveria da melhor forma. No fim desse dia, o comprador foi ter com o vendedor e recebeu deste o veiculo e os respectivos documentos, incluindo a declaração de venda assinada e a promessa que a empresa financeira iria enviar para aquela morada, residência da tia do vendedor, igualmente de origem brasileira, os elementos que desbloqueariam a reserva de propriedade. O vendedor referiu ainda que esta sua tia tinha uma Procuração sua o que lhe permitiria resolver qualquer quiproquó que porventura surgisse. Dado que o tempo ia passando e nenhum documento aparecia, o casal comprador enviou e-mails e fez telefonemas para a empresa financeira, mas desta não obteve qualquer informação. Falaram com a tia do vendedor e esta negou ter qualquer procuração. Ainda pensando que seria a empresa financeira que estaria em falta, o casal comprador telefonou (*) para o Brasil, para o vendedor e solicitou a este que enviasse uma Procuração em nome do comprador para que se resolvesse a questão com a empresa financeira. Como o tempo ia correndo e a Procuração não aparecia, ao casal comprador não restou outra alternativa que não ir às instalações da empresa financeira. Aí, o casal foi confrontado com uma realidade que jamais lhe ocorrera, efectivamente o vendedor não tinha pago todas as prestações do empréstimo que havia contraído junto daquela instituição de crédito. Constatando que havia sido vítima de burla, o casal comprador assim que reuniu os elementos indispensáveis, procedeu, em termos legais, à apresentação de queixa de burla às autoridades policiais. Nota: (*) O número de telefone usado para o contacto telefónico entre o casal comprador e o vendedor foi fornecido pela tia do vendedor e é o número de Rosa Eny Rocha Magalhães, sogra do vendedor, e a pessoa que para além de dar alojamento a este meliante que enganou a empresa de crédito e o casal que lhe pretendeu adquirir o veiculo, é possuidora, no Estado de Minas Gerais, na cidade de Teófilo Otóni, no Centro, na Rua Jorge Mattar, no edifício Shopping City, de um estabelecimento com o nome “Fios e Formas” que segundo várias fontes está relacionado com um amplo conjunto de actividades. Segundo cadastro desenvolvido por Karti_Crasil no Apontador será um estabelecimento de Beleza e Estética, segundo busca no VTN, o estabelecimento encontra-se associado a acessórios para noivas, na TeleListas.Net o estabelecimento será um Salão de Cabeleireiro e Instituto de Beleza e no Axaqui.net as palavras-chave ou tags que estão associadas ao registo deste estabelecimento são “animais de estimação” e “Instituto de Beleza”. |
Saudável?!
Discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de assinatura de atos do Ministério do Meio Ambiente Rio de Janeiro-RJ, 01 de agosto de 2008 Meus amigos e minhas amigas, Meu caro companheiro Sérgio Cabral, governador do estado do Rio de Janeiro, Ministros que me acompanham, Ministro Minc, Secretários do governo do Rio de Janeiro, Nossos companheiros e companheiras representantes dos bancos oficiais, Companheiros e companheiras que trabalham tão bem no Brasil essa questão climática e a preservação da nossa Amazônia, Primeiro, quero dizer a vocês que o Minc já fez o discurso que eu ia fazer. Acho que ele leu ou mandou informações para o pessoal preparar o meu discurso, e depois leu o meu discurso. Não tem sentido eu falar. Quero apenas dizer, Minc, que o Brasil certamente assumirá todas as responsabilidades pela preservação da Amazônia, por combater a questão do aquecimento global, porque o Brasil quer, definitivamente, assumir não apenas as responsabilidades, mas assumir a soberania no seu território amazônico e a soberania nas nossas decisões. Vira e mexe, eu viajo para algum país e tem muita gente que, muitas vezes, fala da Amazônia como se fossem donos da Amazônia. Não têm nem a sensatez de conversar, dando um conselho. Conversam quase como se estivessem dando palpite sobre a Amazônia. Nós temos consciência do que a Amazônia representa para a Humanidade, para o Brasil, temos consciência da riqueza da biodiversidade, da quantidade de água doce que está dentro do território nacional brasileiro e, ao mesmo tempo, temos consciência de que precisamos fazer as coisas que precisam ser feitas. Afinal de contas, a espécie humana evolui politicamente, ambientalmente, economicamente e socialmente a cada dia que passa. Hoje todo mundo começa a compreender, no Brasil, que há uma grande vantagem comparativa para a disputa global que o Brasil faz todo santo dia, se nós tivermos como cartão postal, como cartão de visita, as coisas boas que a natureza nos deu. Destruí-las será um instrumento a ser utilizado contra o nosso País e contra os nossos produtos. Eu queria, Minc, lhe dar os parabéns porque durante toda a minha vida política... Apesar de nem sempre isso ter sido dito assim – sempre tentaram vender a minha imagem diferente do que eu era, na verdade – eu acho que um bom acordo é sempre melhor do que uma demanda desnecessária. Essa sua atitude de procurar os setores que têm atividades econômicas ligadas à questão das nossas florestas e estabelecer acordo com eles de que “nós não vamos vender madeiras que não estejam legalizadas, mas vamos vender mais, para vocês não poderem comprar a clandestina”. Eu acho que é uma coisa extraordinária fazer acordo com os nossos criadores de gado, dizendo “nós vamos recuperar as terras degradadas e vamos fazer nelas a política de reflorestamento que tanto a indústria precisa”; procurar outras pessoas e tentar mostrar que é melhor para a imagem do País, é melhor economicamente para os seus produtos fazer as coisas direito e poder transitar em todos os foros internacionais de cabeça erguida e com a sensação do dever cumprido. Nem todo mundo cumpre com o seu dever. O Protocolo de Quioto já está assinado há muito tempo e muitos países que, muitas vezes, tentam dar lição ao Brasil, sequer assinaram o Protocolo. Fui agora ao G-8, estávamos discutindo a questão climática e fica uma discussão um pouco vazia, em que todo mundo... porque é assim Minc, você não vê políticos falarem mal de pobre em época de eleição, falam mal de banqueiros, menos dos bancos que estão aqui, não falam mal da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, do BMB, do (inaudível) e do BNDES. Você não vê político falar mal de criancinha e também não vê político falar que vai poluir. Tem gente que é tão radical que quando você fala: “é preciso cuidar do meio ambiente”, ele fala: “não, eu vou cuidar do ambiente inteiro. Meio ambiente para mim é pouco”. Nessa reunião do G-8, a discussão estava mais ou menos assim: todo mundo quer cuidar do planeta, quer despoluir, quer preservar... Eu, por acaso, estava com um documento de um instituto de pesquisa energética dos Estados Unidos, essas coisas que Deus, de vez em quando, faz acontecer, apareceu na minha mão, ainda no meu gabinete, mas não por conta da minha viagem a Tóquio. Na hora em que fui falar, Minc, eu fiz a seguinte pergunta: “Em que fórum – estavam lá o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o Presidente do FMI, o presidente do Banco Mundial – o G-8 mais China, Índia, Brasil e México vão se reunir para deliberar as responsabilidades de cada um?” Só é possível deliberar as responsabilidades de cada um se nós soubermos qual a responsabilidade de cada um, ou seja, quem polui o quê? Quem, na verdade, trabalha emitindo gás efeito estufa? Peguei o estudo e estava escrito assim: emissões de gás efeito estufa em 2005 no mundo, 28 bilhões de toneladas. Responsabilidades: desses 28 bilhões, os Estados Unidos tinham a responsabilidade por 21%. China tinha a responsabilidade por 18% e o Brasil só tinha a responsabilidade por 3.9%. Depois tinha um outro dado que dizia: a emissão de gás por quilômetro quadrado. Os Estados Unidos emitiam 70 toneladas por quilômetro quadrado e o Brasil apenas 1.9 tonelada. Foi uma coisa interessante, por que começaram a perguntar, o nosso amigo Gordon Brown perguntou: “E a Inglaterra?” O Sarkozy: “E a França?” E eu tinha dados de todo mundo e fui dizendo: Se você não tiver os dados concretos e objetivos, você não sabe. Embora a China tenha 18%, a verdade é que a responsabilidade da China com a poluição do planeta é menor do que a dos americanos porque a China começou a poluir há menos tempo e os americanos, desde o século XIX. A responsabilidade histórica é maior para alguns. O desenvolvimento industrial inglês começou no século XIX, bem antes do nosso. Então é preciso que haja um processo de reparação de danos cometidos no planeta. É difícil porque envolve dinheiro. Nem todo país tem condições de fazer. Mas se a discussão for séria, então precisamos colocar o que cada um faz no mundo. Um país como a Holanda, por exemplo, proporcionalmente, polui dez vezes mais que o Brasil. Está no relatório. Nós vamos aperfeiçoar esse relatório para que a gente possa fazer do debate uma coisa mais magnânima, com um conhecimento de causa muito maior. Porque, senão, Minc, daqui a pouco aparece alguém dizendo que tem cana na Amazônia. Daqui a pouco aparece alguém dizendo que são os biocombustíveis que causam problema no aumento do alimento. Nós não temos o direito de aceitar as mentiras, não temos o direito de aceitar as mentiras. Por isso, nós estamos convocando um grande encontro internacional, nos dias 20 e 21 de novembro, com cientistas, governos, embaixadores, ONGs, para discutir os efeitos positivos ou maléficos da questão do biodiesel e os efeitos disso na Amazônia. Podem ficar certos de que o Brasil vai cumprir com as suas obrigações. Nós queremos falar grosso. Comecei a reunião, Minc, dizendo o seguinte: eu venho de um país que tem 85% da sua energia elétrica limpa; que tem 46% de toda a sua matriz energética limpa; que coloca 25% de etanol na gasolina há muitos anos; onde 90% dos carros novos vendidos no mercado interno são flex fuel; e venho de um país que ainda tem 64% das suas florestas de pé. Quem é que pode ter esse discurso no G-8? Não podem ter. Eu acho, Minc, que essas coisas que estamos fazendo, esse Fundo que eu espero que não seja contingenciado... Caiu na mão do BNDES... Penso que vai ser um passo extremamente importante, e acho que você é um dos ministros, Minc, que precisa começar a viajar um pouco para o exterior porque nós precisamos começar a falar as coisas que nós temos como elas são, e não como os outros pensam que elas são. Queremos explorar a nossa rica biodiversidade sem pirataria, queremos que os nossos cientistas possam adentrar e pesquisar. Não precisa ninguém vir roubar aqui a nossa biodiversidade. Acho que nós, inclusive, vamos dar passos importantes. A proposta que fizemos para a França, de criar um instituto de biodiversidade aqui na Amazônia, uma coisa mais forte, mais poderosa, em que os nossos cientistas tenham todas as vantagens do mundo para pesquisar a nossa Amazônia... Você vinha me dizendo no avião: “Não adianta mais o Brasil ficar fazendo reserva florestal, se depois a gente não tem quem tome conta”. Se vamos fazer reserva florestal, vamos abrir para que as pessoas possam visitar, possam conhecer, possam pesquisar. Vamos fazer desse patrimônio que a natureza nos deu, a possibilidade de melhorar a vida das pessoas para tomarem conta daquilo. Penso que o dia de hoje é extremamente importante para um país ainda muito novo, mas, ao mesmo tempo, que tem muitas responsabilidades com a questão climática porque, nas nossas costas, Deus colocou muita floresta, muita água, muita fauna, e eu acho que isso tem que ser visto por nós como um benefício, e não como um malefício, como alguns tentaram fazer pouco tempo atrás. Meus parabéns, Minc, e obrigado pela presença de todos vocês. |
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O Multiculturalismo no Liceu de Camocim: Um novo olhar para o aluno do campo Resumo: Esse artigo aborda o Multiculturalismo no Liceu de Camocim: Um novo olhar para o aluno do campo. O Liceu de Camocim é uma escola de Ensino Médio da rede pública estadual, na cidade de Camocim, com 1150 alunos envolvendo os três turnos e com 141 alunos oriundos do campo.Constatamos que os alunos da zona rural estavam deixando de fazer os trabalhos extra-classe, refletindo o baixo desempenho escolar, diante dessa problemática, resolvemos pensar em soluções, tendo como objetivo a inclusão efetiva do aluno da zona rural, na escola dando-lhe suporte para uma plena execução das atividades escolares propostas, de modo que possamos contribuir para o pleno exercício de sua cidadania. Abstract: This article approaches the Multiculturalismo in the Liceu school of Camocim: A new to look at for the pupil of the field. The Liceu school of Camocim is the one school of average education of the state public net, in the city of Camocim, with 1150 pupils involving the three turns and with 141 deriving pupils of the field. We evidence that the pupils of the agricultural zone were leaving to make the works extra-classroom, reflecting in pertaining to school overhead, ahead of this problematic one, decide to think about solutions, having as objective the inclusion accomplishes of the pupil of the agricultural zone, in the school giving to it support for a full execution of the pertaining to school activities proposals, in way that can contribute for the full exercise of its citizenship. INTRODUÇÃO A educação oficial não integrou parte significativa da realidade da sociedade, a diversidade cultural, preconceito, discriminação, raça, gênero, exclusão, questão rural (Fazendo parte do que tem sido conhecido como multiculturalismo). A falta de integração é fruto do despreparo histórico da escola, decorrente do atrelamento da educação aos interesses econômicos. Hoje o desafio é pensar em alternativas para se trabalhar o multiculturalismo na Escola e no currículo. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), por exemplo, apresentam, como um dos eixos transversais, o tema da Pluralidade Cultural, trazendo a necessidade de se levar em conta esta dimensão no cotidiano escolar. A questão do rural é um dos aspectos do Multiculturalismo, o foco do nosso olhar agora é o aluno do campo, que por vezes fica excluído do processo de aprendizagem por apresentar peculiaridades próprias. E é esse nosso objeto de estudo. A forma de organização de educação no campo é moldada a partir da forma do ensino na cidade, mas as realidades vividas são totalmente diferentes. As culturas e costumes são distintos e os moradores do campo têm sua própria identidade. O Liceu de Camocim, se encontra nesse mote, como uma escola do interior de nosso Estado, tem a sua diversidade, com um ensino regular, que atende aos alunos da cidade pólo (sede) e os alunos da zona rural, que estes vivem realidades próprias e peculiares e aqueles pretendem fazer vestibular, então a educação e defesa do ensino neste artigo, não é por uma educação de técnicas agrícolas, mas propiciar para esse aluno da zona rural oportunidades de ser inserido no contexto escolar regular. Apesar desta oportunidade, muitos dos alunos não aproveitam esse estudo, pois se excluem das atividades que são solicitadas, para casa, principalmente quando estas atividades são de grupos. Em que estes dizem que não podem vir para a cidade para se reunir, ficando de fora, sem uma nota, porque também não apresentam alternativas para fazerem o trabalho, esperando do professor a solução. Todavia, este muitas vezes não sabe o porquê, do aluno não está inserido no grupo. Apartir desta constatação, resolvemos buscar alternativas para amenizar essa problemática. AFINAL, O QUE É MULTICULTURALISMO? Para uma melhor compreensão da abordagem do multiculturalismo apresentaremos algumas definições para o termo que variam de acordo com o ponto de vista e o contexto sócio -histórico no qual surgem. De acordo com Gonçalves & Silva (2000), o multiculturalismo pode ser entendido como: um movimento de idéias que resulta de um tipo de consciência coletiva, para a qual as orientações do agir humano se oporiam a toda forma de ‘centrismos’ culturais, ou seja, de etnocentrismos. Em outros termos, seu ponto de partida é a pluralidade de experiências culturais, que moldam as interações sociais por inteiro (p.14) Stuart Hall (2003) identifica pelo menos seis concepções diferentes de multiculturalismo na atualidade: 1. Multiculturalismo conservador: os dominantes buscam assimilar as minorias diferentes às tradições e costumes da maioria; 2. Multiculturalismo liberal: os diferentes devem ser integrados como iguais na sociedade dominante. A cidadania deve ser universal e igualitária, mas no domínio privado os diferentes podem adotar suas práticas culturais específicas; 3. Multiculturalismo pluralista: os diferentes grupos devem viver separadamente, dentro de uma ordem política federativa; 4. Multiculturalismo comercial: a diferença entre os indivíduos e grupos deve ser resolvida nas relações de mercado e no consumo privado, sem que sejam questionadas as desigualdade de poder e riqueza; 5. Multiculturalismo corporativo (público ou privado): a diferença deve ser administrada, de modo a que os interesses culturais e econômicos das minorias subalternas não incomodem os interesses dos dominantes; 6. Multiculturalismo crítico: questiona a origem das diferenças, criticando a exclusão social, a exclusão política, as formas de privilégio e de hierarquia existentes nas sociedades contemporâneas. Apóia os movimentos de resistência e de rebelião dos dominados. Segundo Walter Praxedes 2004 : Os multiculturalismos nos ensinam que reconhecer a diferença é reconhecer que existem indivíduos e grupos que são diferentes entre si, mas que possuem direitos correlatos, e que a convivência em uma sociedade democrática depende da aceitação da idéia de compormos uma totalidade social heterogênea na qual: a) não poderá ocorrer a exclusão de nenhum elemento da totalidade; b) os conflitos de interesse e de valores deverão ser negociados pacificamente; c) a diferença deverá ser respeitada. Multiculturalismo é inserir o diferente, aceitando como igual, é nesse contexto que pretendemos incluir o aluno do campo. No meio rural os alunos enfrentam muitos desafios para estudar. Os problemas começam no acesso à escola. Na maioria das vezes, não há transporte de suas casas para as escolas. Como as distâncias entre as propriedades rurais são grandes, os alunos andam quilômetros todos os dias ou faltam muito às aulas e deixam de fazer os trabalhos escolares: pesquisas, trabalhos em grupo, trabalhos individuais... O MULTICULTURALISMO NO CONTEXTO ESCOLAR No que se refere ao capital sociocultural, o nível de instrução e o acesso à educação da população de jovens, hoje residentes no campo são importantes indicadores da desigualdade social existente entre o campo e a cidade. Estes, entre outros fatores como a organização curricular, que desconsidera os tempos e espaços da vida desses jovens do campo e a sua diversidade sociocultural, têm contribuído demasiadamente com os resultados de aprendizagem e indicadores educacionais no Liceu de Camocim Dep. Murilo Aguiar. Uma escola de Ensino Médio que atende nos três turnos 141 alunos do campo, dum total de 1150 alunos. O fato é que nós educadores de certa forma temos contribuído para o fracasso desses alunos, pois não encontramos ainda uma maneira eficaz de ajudá-los e integrá-los de fato no contexto escolar. Há pouco tempo atrás os alunos da zona rural não tinham a oportunidade de estudar na escola urbana, hoje a história da educação do século XXI, é promissora desses desafios e coloca o aluno do campo a contemplar e vivenciar os diferentes espaços de aprendizagem formais ou não-formais, por meio dos quais eles possam desenvolver suas aptidões, conhecimentos e qualificações. Possibilitando ainda a busca de uma maior autonomia e melhores condições de enfrentamento das questões. O nosso desafio é descobrir quem são os alunos, o que sabem sobre os conteúdos curriculares, como aprendem e o que é necessário para contribuir na construção de sua cidadania. Para isso fizemos um mapeamento dos alunos provenientes do campo, e suas localidades, observando também à distância até a escola, repassando para os professores a realidade, afim de que no momento dos trabalhos em grupo tenham um novo olhar para estes alunos. É claro que o ideal é que o aluno fosse atendido em sua localidade, mas infelizmente ainda não estamos preparados para essa realidade. Sobre isso o GRUPO PERMANENTE DE TRABALHO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO relata: Enquanto direito, a escola precisa estar onde os sujeitos estão. Por isso, a escola tem que ser construída e organizada no campo. O fato de estar no campo também interfere na produção dos conhecimentos, porque não será uma escola descolada da realidade dos sujeitos. Construir educação do campo significa também construir uma escola do campo, significa estudar para viver no campo, ou seja, inverter a lógica de que se estuda para sair do campo. Vivemos numa sociedade que constantemente procura se adequar ao meio. Na verdade somos seres vivos e a adaptação faz parte do nosso dia-a-dia. Buscamos adaptações diárias em qualquer que seja este meio, desde adaptações e adequações simples, como convivência diária com pessoas queridas até adaptações mais densas como enfrentar um novo trabalho ou buscar o convívio social com grupos distintos. Os alunos da zona rural de Camocim para estudar têm que se deslocar até a cidade. Vindo em carros nada confortáveis, outros ficam em casa de seus parentes, na cidade-sede. Pretendemos incluir de maneira efetiva o aluno da zona rural, dando-lhe suporte para uma plena execução das atividades propostas. No Liceu de Camocim verificamos que os alunos da zona rural estavam deixando de fazer os trabalhos extra-classe, e ficando com a nota abaixo da média, a partir desse fato resolvemos pensar em alternativas para esse problema. Proporcionar atividades diversificadas no horário da aula, re-significar os conteúdos, comparando a realidade rural com outras realidades. Definir objetivos, competências e habilidades, focar o conhecimento que é reconstruído em uma parceria entre o professor e os alunos. O professor usando como base as experiências sociais dos alunos incentivando-os a fazer uma análise sobre o conteúdo proposto. Sendo assim, o aluno se inclui no processo de ensino, participando, aprendendo e desenvolvendo suas potencialidades. O DESAFIO DO PROFESSOR NA INSERÇÃO SOCIAL DO ALUNO Sabemos também que com tanta tecnologia existente e tantos artifícios e técnicas variadas que envolvem cada vez mais as pessoas na sociedade atual. A tecnologia, é claro, tem importância indiscutível, pois ela facilita a nossa vida, e muito. Porém o que se torna discutível aqui é que, muitas vezes, estes recursos tecnológicos (ou não) não são aproveitados de maneira correta, principalmente por jovens adolescentes do campo que não têm acesso. Como no caso das pesquisas escolares via internet. Hoje em dia ser profissional da educação está cada vez mais desafiante diante das diversidades culturais. O motivo de investir na experiência de um ensino voltado ao contexto, e à cultura do aluno. A forma de abordagem dos conteúdos junto ao aluno do campo, impossibilita-o ou possibilita-o da aquisição de condições mínimas para construir instrumentos de pesquisa e de análise exigidas no desenvolvimento de sua formação. Por isso a necessidade do professor conhecer o seu público, e a realidade onde ele está inserido. Nos dias atuais percebemos que há preocupações em diversos campos do conhecimento e que cada vez mais se procura encontrar soluções para resolver problemas detectados em locais de trabalho, no nosso caso, com os alunos oriundos do campo. Há a necessidade de desenvolver atividades diversas na escola, para que seja suprida esta dificuldade detectada e, a mesma se torne mais atrativa para os alunos do campo. Para quando esse aluno sair da escola, não tenha adquirido somente conhecimento, mas também seja capaz de ser um cidadão crítico, responsável, criativo, dinâmico, ativo e atuante na sociedade como um todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conceito como Educação para a Sustentabilidade (no sentido de manter o aluno na escola), faz parte do linguajar do dia-a-dia, mas nem sempre o seu significado é alvo de reflexão e crítica. Perante esta realidade social, que vive o Liceu de Camocim, não podemos sustentar uma atitude passiva diante da situação que vive a escola. Então concluímos que se faz necessária ações diretas de intervenções no sentido de incluir de fato o público alvo em questão. Propomos assim, uma redução significativa no número de atividades realizadas no contra-turno, ou até mesmo a extinção de trabalhos de grupos fora da escola (já que foi comprovado através de depoimentos dos professores, que os mesmo são cópias vergonhosas uns dos outros, ou simplesmente, copiadas e coladas de algum sitio da internet), qual o valor acadêmico para trabalhos assim? Havendo atividades na escola, aos sábados, ou contra-turno que no momento do planejamento seja articulada ações no sentido de não deixar de fora esta clientela, tais como, articular um transporte junto ao órgão competente para condução dos mesmos até a escola. Procurar gerenciar o corpo docente da escola no sentido de reduzir o número de faltas dos Professores, evitando assim, reposição aos sábados, o que resulta em perca para estes alunos, o que se configura como uma forma de exclusão. No momento de planejamento, a coordenação e o professor planejem suas atividades tendo como foco também as diversidades que a escola abriga. Procurar sensibilizar estes alunos para que não fiquem para recuperação (bimestralmente), para que não seja necessário virem a escola no período do PRALET (recuperação final), que é um direito que lhe é assegurado, mas não terá o transporte para este período. Também sensibilizar pais e alunos para as dificuldades que terão se por ventura ficarem em progressão parcial, pois terão que vir duas vezes à cidade. Agindo assim, acreditamos que o Liceu de Camocim, esteja cumprindo a sua função social, esteja trabalhando para a inclusão de fato. Não estamos falando em currículo, em conteúdos, tratamos aqui de trabalharmos com todos, respeitando as suas particularidades, que não são melhores nem piores, são diferentes. |
BIBLIOGRAFIA BRASIL, Iniciativa do Ministério da Educação. Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo. Referências para uma política Nacional de Educação do Campo. Brasília, DGF. Outubro, 2003. GONÇALVES, L. A. O.; SILVA, P. B. G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. 3ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. HALL, S. Da Diáspora: Identidades e mediações culturais. Organização Liv Sovik; Tradução Adelaine La Guardia Resende, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. MOTA, FRANCISCO ALENCAR. Trabalho, desenvolvimento e educação: processos sociais e ação docente. Fascículo 3- Educação: uma política para a construção da cidadania. Fortaleza: Tipogresso, 2007. PRAXEDES, WALTER. Revista espaço acadêmico nº. 42 nov. 2004.
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Autoria do Estudo: Antônia Maria Araújo Graduada em Estudos Sociais e Especialista no Ensino Fundamental e Médio Aradilma Pereira da Silva Graduada em Pedagogia , com Habilitação em Orientação Educacional e Especialista em Metodologia do Ensino Fundamental E-mail: diuma2007@hotmail.com Francisca Elane Costa e Silva Graduada em Pedagogia, Licenciada em Português e suas Literaturas e Especialista em Tecnologia da Educação e Ensino do Português E-mail: Elanecosta@hotmail.com José Amilton Araújo Dourado Licenciado em Filosofia e Especialista em História Política do Brasil E-mail: lasfibras@hotmail.com Luzirene Vituriano de Lima Graduada em Pedagogia, com Habilitação em História e Geografia e Especializanda em Metodologia do Ensino de História e Geografia E-mail: Luzirene_lima@hotmail.com Maria José Gomes Graduada em Pedagogia, com Habilitação em Língua Portuguesa e Inglês e Especialista em Psicopedagogia E-mail: Maze_loura@hotmail.com Sílvia Almada Dutra Dourado Licenciada em História e Especialista em História Política do Brasil E-mail: Silviaalmada@hotmail.com UFC - REDE/MEC Universidade Federal do Ceará - Núcleo de Pesquisas e Estudos em Educação Continuada para o Desenvolvimento das Humanidades Programa de Tutoria em Células de Formação Continuada para as Humanidades TURMA 1 – CAMOCIM TUTOR: ADALBERTO XIMENES |
UFC - REDE/MEC Universidade Federal do Ceará - Núcleo de Pesquisas e Estudos em Educação Continuada para o Desenvolvimento das Humanidades |
Ordens e classes Uma visitante perguntou-me certa vez: Olá, sou aluna da 4ª série do 1º grau menor. tenho uma dúvida e escolhi este site para entrar e registrar minha pergunta: Como se lê este número? 1.863.005.000.000.000.000.000 de trás para frente... 000- dezena simples 000- dezena dos milhares 000- dezena dos milhões 000- dezena dos bilhões 000- dezena dos trilhões 005- dezena dos quinquilhões e 863, seria que classe? e o 1 seria que classe? Respondi assim: Quanto à sua dúvida, não sei se sabe que há diferenças entre os nomes das ordens no Brasil e em Portugal: Observe a tabela
Números absurdos? Nem por isso! Veja: - Um estudo realizado pela School of Information Management Systems (SIMS) da Universidade da Califórnia, Berkeley, concluiu que o mundo produziu cerca de três quintilhões de bytes de novas informações só no ano de 2000. - O matemático grego Arquimedes estimava que seriam necessários 1063 grãos de areia para encher todo o Universo. - O físico inglês Arthur Stanley Eddington calculou, com base na Teoria da Relatividade de Albert Einstein, que o número de elétrons no Universo seria da ordem de 1079. Assim, se um bilhão de dólares é muito dinheiro no Brasil, um bilião é muito, muito mais em Portugal. O dinheiro vale a mesma coisa em toda a parte, mas o número é muito diferente. No Brasil, o bilhão é um número formado pelo 1 seguido de nove zeros (1 000 000 000 = 109); em Portugal, o bilião é o 1 seguido de doze zeros (1 000 000 000 000 = 1012 ) , ou seja, mil vezes mais dólares que no Brasil! Desta forma, esta seria minha resposta à sua pergunta "Como se lê este número 1.863.005.000.000.000.000.000?": em Portugal: mil, oitocentos e sessenta e três triliões e cinco mil biliões, no Brasil: um sextilhão, oitocentos e sessenta e três quintilhões e cinco quatrilhões. Este site é mantido por Renato P. dos Santos Esta página foi atualizada sábado, 26 de abril de 2003 |
Matemática Divertida
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João Trovão ao ler no jornal uma notícia sobre a prestação desportiva de alguns atletas nacionais numa prova internacional, desabafa:
- Há atletas deficientes ... que se comportam como não o sendo ... e atletas que não sendo deficientes que se comportam como sendo!
- Como é isso? - Pergunta Maria Relâmpago.
- Querida, a realidade mostra que existem atletas que não sendo deficientes, são cegos porque não vêem o que fazem, são surdos porque não ouvem os seus treinadores, nem aquilo que lhe é dito e apesar de serem considerados e tratados como artistas ou vedetas, comportam-se como coxos ao ponto de raramente darem alegrias a quem os apoia. ... Por outro lado, existem atletas que representam internacionalmente Portugal, ao mais alto nível e raramente regressam ao seu país sem medalhas. A grande diferença reside na forma como a comunicação social olha para uns e para outros, enquanto aos primeiros é prestada uma autentica vassalagem e onde quer que forem e o que quer que façam é noticiado até ao enjoo, os segundos são invariavelmente esquecidos.
- Lá isso é verdade, há atletas que chegam a Portugal carregados de medalhas ... principalmente, os deficientes ... e as televisões ignoram-nos, enquanto outros são notícia mesmo quando não há nada para dizer sobre eles. Porque será que isso é assim?
- Sabes o que manda nisso? ... assim como em tudo, é o poder económico! ... e por consequência, os dinheiros oriundos dos apoios publicitários ... se há dinheiro para a televisão fazer a cobertura deste ou daquele acontecimento ... a televisão está lá ... se não houver dinheiro ... não há palhaços! Mas o mais escandaloso é que o protagonismo que é dado aos não deficientes, particularmente os futebolistas, aqueles que são considerados como ídolos nacionais, dá aso a que estes não tenham quaisquer escrúpulos em exigir o apoio dos portugueses, nem que tal pedido leve ao exagero de que se estendam bandeiras de Portugal nos arames da roupa, ao lado que qualquer roupa acabada de lavar. ...É por isso que devemos felicitar e congratular-nos com os que sendo deficientes, com escassos recursos e apoios conseguem elevar bem alto a bandeira nacional dignificando desse modo o nosso país além fronteiras.
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Apesar de ter passado ao lado das grandes parangonas dos jornais e do mediatismo televisivo, com a ajuda do site da CDP - Confederação do Desporto de Portugal em www.cdp.pt na sua pagina http://www.cdp.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=3927&Itemid=231, ficamos a saber que no passado mês de Agosto, entre os dias 1 e 8, a Selecção Nacional de Atletismo representou Portugal nos Jogos Mundiais da IBSA (Federação Internacional de Desporto para Cegos), prova de qualificação para os Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 que decorreu em São Paulo - Brasil.
A Delegação Nacional nesses Jogos Mundiais da IBSA teve a seguinte composição:
Atletas:
Carlos Ferreira, Carlos Lopes, Elisabete Nunes (*), Firmino Baptista, Gabriel Macchi, Gabriel Potra, Jorge Pina(*), José Alves, Luís Gonçalves(*), Nelson Gonçalves, Nuno Alves, Odete Fiúza e Ricardo Vale.
Nota(*): Primeira participação em competições internacionais.
Guias:
António Catarino, David Veríssimo, Hélder Silva, João Campos, Henrique Santos, Luís Herédio, Nuno Alpiarça, Paulo Ramos, Ricardo Mestre e Sérgio Silva
Equipa Técnica:
José Adriano Gonçalves
Equipa Médica:
Jaime Antunes, Ana Moreira e Vladimiro Raposo
Direcção da Delegação:
Carlos Ferreira – Chefe de Delegação
Raul Cândido – Assistente do Chefe de Delegação
Entretanto, os melhores resultados obtidos pelos atletas lusos portadores de deficiência podem ser vistos no site da FPDD - Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes em www.fpdd.org onde se constata que Portugal conquistou o 11º lugar em atletismo entre 54 países. Vide Notícias - Agosto - 2007.
JOGOS MUNDIAIS DA IBSA 2007 2007-08-08 Selecção Nacional já em Portugal
De salientar que os atletas portugueses conquistaram 9 medalhas em terras brasileiras e prometem agora continuar a treinar com toda a dedicação com vista à participação nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008.
Resultados: Elisabete Nunes – Medalha de Ouro no Dardo B3: 25, 23m Nuno Alves – Medalha de Ouro nos 1500m B1: 4.16.14 Elisabete Nunes – Medalha de Prata no Peso B3: 8.47m Luís Gonçalves – Medalha de Prata nos 400m B2: 51,30 Nuno Alves – Medalha de Prata nos 5.000m B1: 16.25.04 Gabriel Potra – Medalha de Prata no Pentatlo B2: 2972 pontos Odete Fiúza – Medalha de Prata nos 5.000m B2: 19.20.90 Odete Fiúza – Medalha de Bronze nos 1500 B2: 5.00.42 Gabriel Potra – Medalha de Bronze nos 200m B2: 22.95 © Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes - info@fpdd.org |
FPDD - Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes
Rua Presidente Samora Machel, Lote 7 – Lja. Dtª 2620-061 Olival Basto Portugal Contactos: Telefone: ++351 219379950 Fax: ++351 219379959 Telemóvel: 351 932379958 E-mail – fpddpor@mail.telepac.pt ou info@fpdd.org |
CDP - Confederação do Desporto de Portugal |
Como gostaria que futuramente as participações internacionais dos atletas portugueses portadores de deficiência fossem alvo de uma melhor divulgação, comunico que estou disponível para neste blogue ajudar a que isso aconteça, para tal bastará que as entidades relacionadas com esse tema me façam chegar a desejada informação.
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