Nosso Padroeiro VIDA DE SÃO PEDRO Pedro, cujo nome era Simão, era natural de Betsaida, povoação na Galiléia, às margens do lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades. Era filho de Jonas e pescador de profissão. Tinha, juntamente com seu irmão André e com Tiago e João, filho de Zebedeu, uma pequena frota de barcos pesqueiros. Como as pescas eram temporárias e os pescadores do mar da Galiléia tinha tempo livre durante a baixa estação, presume-se que foi durante um desses períodos que André, indo ao encontro de João batista no rio Jordão, encontrou Jesus. "vi o messias", disse André ao irmão. E Simão, que tinha um temperamento vivo e ardente e era muito religioso, não sossegou enquanto André não o levou até Jesus. Simão era de temperamento autoritário, impulsivo, sempre entusiasmado embora às vezes desanimasse com facilidade. Mas era também franco, bondoso e extremamente generoso. E Jesus, que era um exímio "conhecedor" de homens, após olhar longamente para ele diz: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". Mudar o nome para outro mais significativo era frequentemente mudar de orientação e de modo de viver. E foi assim que Simão, o pescador da Galiléia, deixou para trás toda uma história de vida e iniciou outra vida e uma nova história: agora não mais como Simão, mas como Pedro, o pescador de homens. É verdade que Pedro publicamente renegou a Jesus por três vezes. Mas é verdade também que por várias vezes publicamente professou sua fé. "aonde iremos, senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?" "tu é o cristo, o filho do deus vivo". "senhor, tu sabes que te amo". Pedro era a pessoa chave no grupo dos doze e em várias ocasiões Jesus o distinguiu com um favor especial. É quase certo que esteve presente nas bodas de Caná. Foi testemunha da gloriosa transfiguração do senhor, no monte Tabor; e foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa ou a última ceia. Quando Jesus foi preso, apenas Pedro, em companhia de João, teve a coragem de segui-lo. Reconhecido, porém, como um dos discípulos, negou que conhecesse tal homem. Mas nem essa tríplice negação, chorada amargamente por ele, nem a dor e o arrependimento, traduzidos num copioso pranto, diminuíram sua confiança e seu amor ardente pelo mestre. Também o mestre não diminuiu sua ternura pelo discípulo que lhe era tão caro. Ao contrário, demonstrou-a claramente nas perguntas que lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades poucos dias antes de sua ascensão: "Pedro, tu me amas?". E após a resposta afirmativa, com estas palavras "apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou no primado da igreja e lhe entregou todo o rebanho. Depois de muitas labutas e sofrimentos, depois de entregar e empregar a vida em fazer o mundo conhecer e amar a Jesus cristo, depois de contribuir para estabelecer a igreja em todo o universo, Pedro viu finalmente chegar o seu fim na terra. Corria o ano de 64 e ele se encontrava encarcerado. Tiraram-no do cárcere e o levaram para ser crucificado mas ele conseguiu que os carrascos o pregassem na cruz de cabeça para baixo porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre. A festa de são Pedro, juntamente com a de são Paulo, foi colocada no dia 29 de junho provavelmente para ocupar o lugar de uma antiga celebração pagã que comemorava nesse dia a festa dos mitos Rómulo e Remo, considerados os pais da cidade de Roma. |
Paróquia de S. Pedro A Paróquia de São Pedro pertence à Arquidiocese de São Salvador da Bahia, Brasil, instituição religiosa católica. |
Quando Vai de Férias: - Se for possível peça a um vizinho ou a um amigo de confiança que recolha o seu correio; - Se tiver um segundo carro e o não levar de Férias, peça a alguém que o mude de lugar de vez em quando durante a sua ausência; - Durante a sua ausência, deixe as Joias e outros objectos de valor num lugar seguro e de preferência fora de casa; - Se tiver instalado em casa um sistema de alarme verifique se está devidamente ligado antes de sair; - Evite fazer publicidade da sua viagem de Férias; - Deixe alguém da sua confiança o endereço do local onde vai passar as Férias no caso de ser necessário contactá-lo; - Informe as Forças de Segurança da sua área de residência, da sua ausência, fornecendo-lhes o seu contacto de Férias ou indicando o contacto de uma pessoa da sua confiança; - Não carregue o Carro que vai utilizar para ir de Férias na noite anterior, faça-o na manhã seguinte; - Antes de partir, verifique que todas as portas e janelas estão bem fechadas e que leva consigo todas as chaves necessárias. |
GNR - Guarda Nacional Republicana |
24 de Junho «Natividade do Grande Profeta e Glorioso Precursor São João Batista» (...) No dia 24 de junho, os cristãos do Oriente e do Ocidente celebram o nascimento de São João Batista. Também coincide, nas duas tradições, a data em que se celebra o seu martírio em 29 de agosto. No Oriente bizantino, porém, as comemorações do grande Profeta e Precursor são sem dúvida mais numerosas. Com relação ao nascimento, os calendários bizantinos assinalam, no dia 23 de Setembro, a data da concepção do "glorioso Profeta, Precursor João, o que batizou Jesus no Jordão". Antigamente também os martirológios latinos registravam essa comemoração em 24 de setembro; porém a partir do século XV foi abolida . Na tradição oriental é comum iconografar São João Batista na forma de um Anjo. Com efeito "era mais que um homem", como diz o evangelho, e a palavra "mensageiro" em grego aggeloV coincide com nossa tradução". Sendo um dos santos mais venerados no Oriente bizantino, é compreensível que muitas sejam as formas de representá-lo em ícones: encontramo-lo representado sozinho, ou em episódios da sua vida, especialmente o da sua decapitação. João é filho de Zacarias que, por causa de sua pouca fé, tornou-se mudo, e de Isabel, aquela que era estéril. O nascimento de João Batista anuncia a chegada dos tempos messiânicos, nos quais a esterilidade se tornará fecundidade e o mutismo, exuberância profética. O evangelho lhe dá o cognome de."Batista", porque ele anuncia um novo rito de ablução (Mt 3,13-17), na qual o batizado não imerge sozinho na água, como nos ritos e nos batismos judaicos, mas recebe a água das mãos de um ministro. João pretendia mostrar assim que o homem não se pode purificar sozinho, mas que toda santidade vem de Deus. João Batista é também lembrado como um homem de grande mortificação. Talvez tenha ele sido iniciado esta disciplina nas comunidades religiosas do deserto. Mas a tradição lembra, sobretudo seu caráter profético. Ele é profeta por um duplo titulo. Antes de tudo é profeta no sentido em que essa palavra era entendida no Antigo Testamento; aliás, João é o maior dos profetas de Israel, porque pôde apontar o objeto de suas profecias (Mt 11,7-15; Jo 1,1928). Para realçar essa pertença de João à grande descendência dos profetas do Antigo Testamento, Lucas nos narra seu nascimento, permitindo ver através dele o perfil das grandes vocações dos antigos profetas. Mas o profeta não é apenas o anunciador do futuro messiânico; é essencialmente o portador da palavra de Deus e a testemunha da presença dessa Palavra criadora no mundo novo. Ele aponta para os futuros discípulos de Cristo a quem esses deveriam seguir. Mostra o Cordeiro e orienta que o sigam. Fonte O Ano Litúrgico Bizantino Madre Maria Donadeo - Ed. Ave-Maria |
UnI: José Sócrates apresentou queixa-crime contra bloguer O primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou uma queixa-crime contra o blogger António Balbino Caldeira, professor em Alcobaça, devido ao conjunto de textos que escreveu sobre a sua licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente (UnI), noticiou hoje o Expresso na edição on-line, citando fonte próxima do processo. O autor do blogue «doportugalprofundo.blogspot.com» vai ser ouvido no mesmo dia no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) de manhã como arguido e à tarde como testemunha. Esta dupla condição resulta do facto de o DCIAP estar a conduzir dois processos sobre a licenciatura do primeiro-ministro na UnI: um que teve origem numa participação feita pelo advogado José Maria Martins, que levantou suspeitas sobre a passagem de Sócrates pela UnI, e no qual o bloguer será ouvido como testemunha, e um segundo que foi aberto após a queixa-crime do primeiro-ministro contra António Balbino Caldeira. Ambos os inquéritos estão a correr paralelamente, adianta o jornal. Contactado pelo Expresso, António Balbino Caldeira não quis prestar qualquer declaração. O gabinete do primeiro-ministro não confirmou a apresentação de uma queixa-crime. No último post colocado no blogue sobre a sua condição de arguido, António Balbino Caldeira escreve: «O sistema persegue politicamente os seus opositores por estes pretenderem exercer os seus direitos de cidadania. Mas só sobrevive com a complacência dos órgãos do Estado e a resignação popular». 20-06-2007 14:37:38 |
Diário Digital |
Estrada Livre Estrada Livre é um serviço criado pela EP - Estradas de Portugal, E.P.E., para melhor servir o utente. Agora, quando quiser sugerir ou reclamar sobre situações anómalas detectadas na infra-estrutura rodoviária do Continente, basta preencher a ficha que se segue. Para sermos eficazes na resposta, precisamos que nos indique alguns elementos identificativos, como o Distrito, o número da estrada a que se refere, o km da ocorrência ou as localidades mais próximas, assim como os seus dados pessoais. Se desejar associar fotografias à sua reclamação ou sugestão, siga as indicações que lhe damos após o preenchimento da ficha de ocorrência. Para deixar a sua reclamação ou sugestão, clique aqui (http://www.estradasdeportugal.pt/site/v3/?id_pagina=&grupo=4&Ln=1&id_pasta=&id_bloco=0D9EF397-97EC-4D9A-9F81-4A69165C2932&action=ocorrencia) Condições de Utilização: Os dados recolhidos serão processados informaticamente e a sua utilização destina-se exclusivamente aos fins referidos. Ao utilizador é garantido o acesso aos dados para eventual correcção ou eliminação. O utilizador deste serviço tem conhecimento de que os dados por si registados irão circular numa rede aberta até ao seu registo na Base de Dados, podendo ser interceptados por entidades terceiras. A EP-Estradas de Portugal, E.P.E. não fornecerá os dados pessoais a entidades terceiras, excepto nos casos de estradas municipais, em que o processo será remetido para a autarquia. A utilização deste serviço pressupõe o conhecimento e aceitação destas condições. Este serviço encontra-se registado na CNPD - Comissão Nacional de Protecção de Dados. O serviço Estrada Livre está também disponível através da Linha Azul - 808 21 0000 (custo de chamada local), todos os dias, das 9:00h às 23:00h. |
Estradas de Portugal E.P.E. |
... Alguns achados arqueológicos indicam a existência do pombo 6.500 anos A. C. ... O faraó Ramsés III deu a conhecer ao povo a sua subida ao trono através dos pombos-correio. ... No Egipto anunciava-se a subida das águas do Nilo através dos pombos-correio. ... No Império Persa, o correio aéreo baseado no serviço de mensagens através de pombos correio deu origem a um ramo da Administração Pública. ... O Rei Salomão utilizava exclusivamente pombos correio na transmissão das suas ordens aos governadores das províncias do seu vasto Império. ... As vitórias nos Jogos Olímpicos eram dadas a conhecer através dos pombos-correio. ... Os romanos, no período da ocupação da Gália, faziam chegar as noticias a Roma, por meio de uma série de pombais escalonados até àquela capital. ... Em 1288, no Cairo, eram empregados 1900 pombos-correio no serviço postal regular. ... O Sultão Nur-Eddin (séc. XII) criou um serviço postal por pombos-correio entre Bagdad e todas as cidades do seu Império. .. Joinville, nas "Crónicas" relata o relevante papel protagonizado pelos pombos-correio durante as Cruzadas à Terra Santa. ... Na Idade Média só aos senhores feudais e ao clero era autorizado a criação e detenção de pombos correio. Este "droit de colombier" apenas foi abolido com a Revolução Francesa, em 4 de Agosto de 1789. ... Em 1815, a primeira notícia recebida em Londres, a anunciar a derrota de Napoleão em Waterloo, foi transmitida por um pombo correio. Antes, porém, da chegada deste pombo mensageiro, já o Ministério da Guerra londrino recebera pelo telégrafo de Chappe, um telegrama incompleto que dizia "Wellington defeated ...", esta notícia causou o pânico na opinião pública e a bolsa entrou em queda livre. Rothschild, que utilizava regularmente os pombos correio nos seus negócios, tinha alguns deles na zona de combate: enquanto o Ministério carpia a "derrota", o banqueiro adquiriu na Bolsa, por valores irrisórios, todos os títulos e acções ali transaccionados. ... Cerca do ano de 1900, a empresa francesa Compagnie Général Transatlantique recebia noticias dos seus navios através de uma rede organizada de pombos correio (os pombos voavam distâncias superiores a 300 Km sobre o mar). ... Na Iª Guerra Mundial, mais de 30.000 pombos foram utilizados nas frentes de combate, sobressaindo o episódio do forte de Vaux e a história da heróica batalha de Verdun; A Alemanha reconhecendo o perigo, ordenou o extermínio dos pombos-correio nas regiões ocupadas. ... Na 2ª Guerra Mundial assistiu-se ao êxito das mensagens aladas sempre que as comunicações via rádio eram interceptadas ou perturbadas pelos adversários. ... Em 1948, o governo português concedeu o Estatuto de Utilidade Pública ao pombo correio. ... Na década de 50, na Argentina, cerca de 60.000 pombos ainda serviam como meio de comunicação postal. ... A Suíça desmobilizou os pombos correio já na década de 90. ... A columbofilia continua, em diversos países, como em Espanha ou Cuba, a depender do Ministério da Defesa. ... Agora que o Mundo parece encaminhar-se para uma paz duradoura e face ao aparecimento das novas tecnologias de comunicação, o pombo correio tem a sua verdadeira dimensão na área desportiva. ... A Federação Columbófila Internacional, sediada em Bruxelas, aglutina cerca de 60 países de todos os Continentes. ... Portugal ocupa um lugar de destaque nesta organização. ... A columbofilia é, em Portugal, o segundo desporto mais praticado (logo a seguir ao futebol). ... Cerca de 20.000 associados, 750 clubes e 14 Associações Distritais / Regionais dão corpo à estrutura columbófila nacional. ... A Federação tem registados cerca de 4.500.000 pombos-correio. ... Portugal é bi-campeão Olímpico em columbofilia. ... No triénio 1997-1999, Portugal organizou, com assinalável sucesso, três Campeonatos do Mundo, 3 Campeonatos Latino Americanos e um Campeonato da Europa. ... A alimentação destes atletas é especialmente concebida tendo em conta o seu dispêndio de energia e é composta por mais de 25 diferentes tipos de sementes, suplementos energéticos e vitaminicos. ... Grandes figuras do desporto português (José Torres, Bento, Chalana...) adoptaram a columbofilia como seu principal hobby. ... Eminentes cientistas como o Prof. Dr. Rodrigues Branco (medicina núclear) são columbófilos. ... O Dr. Mariano Palacios (ex-embaixador do México em Portugal e actual Ministro do Trabalho no seu país) é um grande columbófilo, teve instalado na residência oficial, em Lisboa, um pombal. |
Comunicar Achamento de Pombos Antes de comunicar o pombo deve identificá-lo. Todos os pombos-correio têm obrigatoriamente uma anilha oficial (anilha metálica revestida a acrílico) identificativa, onde constam o país, o número da anilha e o ano. As anilhas portuguesas são identificadas pela palavra PORTUGAL, o ano e por um conjunto de 6 ou 7 dígitos. Por exemplo: 1234567. Deverá sempre comunicar todos estes elementos na forma anilha/ano país, por exemplo: 1234567/01 PORTUGAL. Alguns países não indicam o nome completo, usando apenas uma sigla. Consulte os códigos das anilhas internacionais em http://fpcolumbofilia.pt. Após identificar o pombo, ligue para o (+351) 239 853 106 para o comunicar ou envie uma mensagem de correio electrónico para recupera@fpcolumbofilia.pt indicando: - O seu nome e morada - Licença federativa (no caso de ser columbófilo) - Um contacto telefónico - O(s) número(s) da(s) anilha(s) do(s) pombo(s), ano(s) e nacionalidade(s). Poderá igualmente fornecer os dados relativos ao pombo ou aos pombos achados, preenchendo o formulário disponível on-line em http://www.fpcolumbofilia.pt/rec/main023.htm . Depois de validados e confirmados, serão afixados on-line os pombos relativos à sua comunicação, incluindo os dados do proprietário. Receberá também, como normalmente, a carta correspondente por correio normal para a sua morada. |
Site: www.fpcolumbofilia.pt Email: geral@fpcolumbofilia.pt Telefone: 239 853 100 - Fax: 239 853 105
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SANTO ANTÓNIO RETALHOS DA VIDA DE UM PREGADOR (1195 - 1231) Por Maria Luísa V. Paiva Boléo Texto publicado na revista Público Magazine do jornal Público de 12-06-1994. Revisto pela autora em 12-06-2005 para o site www.leme.pt Lisboa está cheia de testemunhos de Santo António – o seu santo mais querido e popular. Os museus e bibliotecas portuguesas possuem quase tudo o que um erudito pode querer saber sobre este português fora do vulgar, que viveu nos primórdios da nacionalidade. Porém para a maioria dos lisboetas que não vão às bibliotecas e raramente aos museus, o dia 13 de Junho não passa de um agradável feriado em honra de Santo António, onde se aproveita para ir comer caldo verde e sardinhas assadas, de preferência junto aos bairros da Sé e ver as marchas populares. As crianças já não pedem umas moedas para enfeitar o trono do Santo e as meninas solteiras provavelmente já não lhe pedem um namorado. Tanta popularidade, oitocentos e dez anos depois do seu nascimento, leva-nos a recordar aspectos da vida deste santo, passada entre Lisboa, Coimbra e Pádua. Desde 1140 que D. Afonso Henriques, o nosso primeiro rei, tentava a conquista de Lisboa aos Mouros, feito que só teve êxito sete anos depois, em 1147, depois de prolongado cerco imposto aos aguerridos Almóadas e com o oportuno apoio dos Cruzados, em número treze mil (grande exército de homens cristãos que vieram do Norte da Europa, rumo à Terra Santa, para expulsarem os Muçulmanos. Usavam uma cruz de pano como insígnia, daí o seu nome. Houve oito Cruzadas desde 1096 a 1270). Lisboa era pois uma cidade recém-cristã, quando na sua catedral foi a baptizar o menino Fernando Martins de Bulhões – Santo António, filho da fidalga D. Teresa Tavera, descendente de Fruela, rei das Astúrias e de seu marido Martinho ou Martins de Bulhões. Há dúvidas quanto ao apelido do pai, bem como se era ou não descendente de cavaleiros celtas. Sabe-se sim que D. Teresa nascera em Castelo de Paiva e o marido numa terra próxima. Viviam em casa própria no bairro da Sé quando o recém-nascido veio a este mundo, no ano de 1145, embora alguns apontem como data de nascimento 1190 ou 1191. Fernando frequentou a escola da Sé e até aos 15 anos viveu com os pais e com uma irmã de nome Maria. Aos 20 anos professou nos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho em Lisboa, no Mosteiro de São Vicente de Fora. Nesta ordem monástica prosseguirá os seus estudos teológicos. Rumou a Coimbra ao mosteiro de Santa Cruz, onde tinha à sua disposição a melhor biblioteca monacal do País. Nesse tempo era a abadia de Cluny, em França, que possuía uma das maiores bibliotecas da Europa, com um total de 570 volumes manuscritos, porque ainda não tinha sido inventada a imprensa. Aqui em Coimbra, sendo já sacerdote toma o hábito de franciscano, em 1220. Segundo os seus biógrafos, Santo António terá lido muito, e não foi por acaso que se tornaria pregador. O mundo cristão vivia intensamente a época das Cruzadas. A chamada «guerra santa» desencadeada contra o Islão. E da parte dos Muçulmanos dava-se a inversa, luta contra os cristãos. Ambos acreditavam que a fé os levaria à vitória. De Oriente a Ocidente os exércitos batalham, e neste turbilhão surgem novas formas de espiritualidade. Em 1209 Francisco de Assis (S. Francisco) abandona o conforto e luxo da casa paterna, para, com outros companheiros, se recolher numa pequena comunidade, dando origem a uma nova reflexão sobre a vivência do Evangelho. É a aproximação à Natureza, à vida simples e à redescoberta da dignidade da pobreza preconizada pelos primeiros cristãos. Em poucos anos, homens e mulheres, alguns ainda bem jovens e filhos de famílias abastadas e poderosas sentem-se atraídos por esta vida de despojamento e sacrifício, com os olhos postos no exemplo de Cristo. A Portugal também chegaram ecos deste novo misticismo. Em Janeiro de 1220 são degolados em Marrocos, pelos muçulmanos, cindo frades menores (franciscanos) e todo o mundo cristão sofre um enorme abalo. A própria Clara de Assis (Santa Clara), praticamente da mesma idade que Santo António (nasceu em 1193 ou 1194) vai querer partir para Marrocos para converter os sarracenos, mas Francisco de Assis seu amigo de infância e seu orientador espiritual não lho permite. Por cá o nosso futuro Santo António, já ordenado padre, decide mudar de Ordem religiosa e também ele passa a envergar o hábito dos franciscanos. É nesta ocasião que muda o nome de baptismo de Fernando para António e vai viver com outros frades no ermitério de Santo Antão (ou António) dos Olivais, na altura um pouco afastado de Coimbra, nuns terrenos doados por D. Urraca, mulher do rei D. Afonso II. Em meados de 1220 chegam, com grande pompa religiosa, ao convento de Santa Cruz de Coimbra, as relíquias dos mártires de Marrocos e esse acontecimento vai ser decisivo no rumo da vida de Santo António. Parte para Marrocos, sentindo também ele que é chamado a participar na conversão dos chamados infiéis. Porém adoece gravemente e não podendo cumprir aquilo a que se propunha, teve de embarcar de regresso a Lisboa. Só que o barco é apanhado numa tempestade e o Santo vê o seu itinerário alterado ao sabor de uma vontade superior. Acaba por aportar à Sicília num período de grandes conflitos armados entre o Papa Gregório IX e o rei da Sicília, Frederico II. Relembra-se que várias regiões do que é hoje a Itália unificada eram reinos independentes e este ambiente de guerras geradoras de insegurança e perigos. Em Maio de 1221 os franciscanos vão reunir-se no chamado Capítulo Geral da Ordem, onde Santo António está presente. No final os frades regressam às suas comunidades de Montepaolo, perto de Bolonha, onde, a par da vida contemplativa e de oração, cabe também tratarem das tarefas domésticas do convento. Aqui os outros frades reparam na grande modéstia daquele estrangeiro (Santo António) e jamais suspeitaram dos seus profundos conhecimentos teológicos. Findo aquele período de reflexão, como que um noviciado, os frades franciscanos são chamados à cidade de Forlì para serem ordenados e Santo António é escolhido para fazer a conferência espiritual. E começa a falar. Ninguém até ali percebera até que ponto ele era conhecedor das Escrituras e como a sua fé e os seus dotes oratórios eram invulgares. Pelo que se sabe quando começou a falar imediatamente cativou os outros frades e a sua vida seria a partir daquele dia de pregador da palavra de Cristo. Percorrerá diversas regiões da actual Itália, entre 1223 e 1225. Por sugestão do próprio São Francisco vai ser mestre de Teologia em Bolonha, Montpelier e Toulouse. Quando S. Francisco morre, em 1226, Santo António vai viver para Pádua. Aqui vai começar por fazer sermões dominicais, mas as suas palavras tão cheias de alegorias eram de tal modo acessíveis ao povo mais ou menos crente, que passam palavra e casa vez mais se junta gente nas igrejas para o ouvir. Da igreja passa para os adros para conter as multidões que não param de engrossar. Dos adros passa a falar em campo aberto e é escutado por mais de 30 mil pessoas. É um caso raro de popularidade. A multidão segue-o e começa a fama de que faz milagres. Os rapazes de Pádua têm mesmo que fazer de guarda-costas do Santo português tal a multidão à sua volta. As mulheres tentam aproximar-se dele para cortarem uma pontinha do seu hábito de frade como uma relíquia. O bispo de Óstia, mais tarde papa com o nome de Alexandre IV, pede-lhe que escreva sermões para os dias das principais festas religiosas que eram já muitas na época. Mais tarde seria este Papa a canonizá-lo. Santo António assim faz. São hoje importantíssimos esses documentos escritos, porque Santo António como pregador escreveu pouco. Apenas lhe são atribuídos Sermones per Annum Dominicales (1227-1228) e In Festivitatibus Sanctorum Sermones (1230) . Sentindo-se doente, o santo pediu que o levassem para Pádua onde queria morrer, mas foi na trajectória, num pequeno convento de Clarissas, em Arcela, que Santo António «emigrou felizmente para as mansões dos espíritos celestes». Era o dia 13 de Junho de 1231. Depois, como é sabido, foi canonizado, em 1232, ainda se não completara um ano sobre a sua morte. Caso único na história da Igreja Católica. Já que nem São Francisco de Assis teve tal privilégio. Os santos como Santo António, há muito que desceram dos altares para conviverem connosco, os simples mortais, que tomamos como nosso protector e amigo. O seu sumptuoso sepulcro, em mármore verde em Pádua, na igreja de Santo António é o tributo do povo que o amou e é muito mais do que um lugar de peregrinação e de oração. Através dos séculos, a sua fama espalhou-se por todos os continentes. No dia 13 de Junho de cada ano, Lisboa e Pádua comemoram igualmente a passagem por este mundo de um português que pregou a fé e morreu em Pádua. Como todos os santos é universal. |
Portal “OLeme” |
III Salão Internacional Erótico de Lisboa Qui a Sáb: 14h-01h; Dom: 14h-22h O Salão Erótico está de volta a Lisboa, com a apresentação de filmes, zona swingers, lutas na espuma, shows eróticos, um Clube Bizarro para fetichistas e a Boulevard Erótica, onde se podem comprar diversos artigos. Uma área só para mulheres, para aprender a dança do varão. Tem ainda oportunidade de experimentar, um cabeleireiro íntimo, fazer um piercing ou uma tatuagem. Internet: http://www.salaoerotico.com Informações Úteis: Maiores de 18 anos Entrada: 20€ |
Feira Internacional de Lisboa Endereço: Rua do Bojador Parque das Nações 1998-010 Lisboa Telefone: 218 921 500 Fax 218 921 555 Internet: http://www.fil.pt/ |
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Acórdão: Menos dois anos e meio de prisão Juízes atenuam pedofilia Uma violação aos 13 anos é menos grave do que aos sete. É este o entendimento do Supremo Tribunal de Justiça, que considera estar-se a valorizar excessivamente a pedofilia, aplicando-se penas demasiado altas a indivíduos condenados por abusos sexuais de menores. “O tribunal da 1.ª instância, com o aval da Relação, sobrevalorizou a componente da prevenção geral positiva, filtrada através da sua relevância mediática, com as distorções que uma tal abordagem do problema ocasiona”, disseram agora os juízes, criticando mesmo uma passagem do acórdão onde se agravava a pena a um homem que tinha sido condenado a sete anos e meio de cadeia por seis crimes de abusos sexuais, quer na forma tentada quer continuada. “No que concerne às necessidades de prevenção geral positiva, há que ponderar o facto de que a natureza deste tipo de crime ser susceptível de causar alarme social, sobretudo numa época em que os processos de pedofilia têm relevância mediática e a sociedade está mais desperta para esse flagelo. Por conseguinte, as necessidades de prevenção geral positiva são relevantes, ( ) tal como a reposição da confiança dos cidadãos nas normas violadas e a efectiva tutela dos bens jurídicos”, diziam então os juízes, ao que o Supremo contrapôs com a idade das vítimas: “É de considerar o grau de desenvolvimento do menor, não sendo certamente a mesma coisa praticar algum dos actos com uma criança de cinco, seis ou sete anos, ou com um jovem de 13 anos, que despertou já para a puberdade e que é capaz de erecção e de actos ligados à sexualidade que dependem da sua vontade”, lê-se no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, onde os juízes determinam que a pena do arguido deve descer de sete anos e cinco meses para cinco anos de prisão. CINCO CONDENAÇÕES A pena de sete anos e cinco meses de cadeia resultava do cúmulo jurídico de cinco condenações por diferentes situações. Por três crimes de abuso sexual de criança, na forma tentada, o homem foi condenado a penas de oito, nove a dez meses de prisão; pelo crime de abuso sexual de criança através de conversa obscena, na pena de um ano de cadeia; e pelo crime de abuso sexual de criança na forma continuada, na pena de seis anos e cinco meses. O Supremo entendeu que só admitia recurso do caso dos abusos sexuais continuados. Os restantes crimes, por preverem penas, no limite máximo, inferiores a oito anos de cadeia, não eram passíveis de recurso. Também quanto à argumentação do indivíduo, que garantia não ter o Ministério Público legitimidade para avançar com a acção por não haver queixa dos pais do menor, o Supremo não lhe deu razão. Disseram os juízes que a mãe havia inicialmente manifestado o desejo de se queixar, sendo irrelevante que depois não se lembrasse. RUMORES NA LOCALIDADE Dizem os juízes-conselheiros que a imagem social do arguido foi prejudicada pelo processo, dado o forte impacto que os crimes tiveram em Celorico da Beira. Lembram ainda que aqueles factos deram “alguma consistência aos rumores que há vários anos circulavam relativamente à sua apetência por crianças, para fins sexuais”, o que por si só também é uma punição a ter em conta. Relativamente ao indivíduo, os juízes deram como provado que mantinha à data dos factos uma relação afectiva estável e equilibrada com a cônjuge” e com os dois filhos do casal. A vida familiar estava adequadamente estruturada, beneficiando o agregado de uma situação estável ao nível económico. No seu quotidiano, o arguido também privilegiava os momentos passados em contexto familiar e no exercício da sua actividade profissional, mantendo escassas e pouco aprofundadas relações de amizade e convivência social. Mas beneficiava de uma positiva integração ao nível comunitário, sendo a sua imagem social globalmente positiva. QUATRO ANOS DE ABUSOS A sentença fala em abusos sexuais entre 2000 e 2004. Foram apuradas situações relativas a quatro rapazes, todos eles abordados pelo arguido para manterem contactos sexuais. Só num caso, porém, os abusos foram concretizados. De forma reiterada e numa garagem em Celorico da Beira. O rapaz foi obrigado a praticar sexo com o indivíduo e, por medo, nunca o revelou. O que também é anotado pelos juízes-conselheiros que ressalvam que o facto de não ter havido coacção deve também ser entendido como uma não agravante do crime. “O arguido foi mantendo o seu comportamento sobre este menor, o que foi sendo propiciado pelo facto de o menor não contar a ninguém. (...) Por receio do arguido, que se limitou a ‘ordenar’ ao ofendido que não contasse o que se passava entre eles”, dizem os juízes. SAIBA MAIS 4 juízes assinaram o acórdão. O relator foi Rodrigues da Costa e os restantes são Arménio Sottomayor, Reino Pires e Carmona da Mota. 14 anos é a idade mínima para que o consentimento de um jovem, no caso de contactos sexuais, seja valorizado. Até esse limite a jurisprudência defende que não há maturidade suficiente para permitir ou não o contacto. EXCESSO Devido à estigmatização deste tipo de processos, dizem os juízes do Supremo que a pena aplicada mostra-se claramente “excessiva e desproporcionada”. QUEIXAS Outras situações apuradas não foram a julgamento visto que os pais dos menores não apresentaram queixa. PRENDAS Num dos casos, o homem tentou aliciar o menor oferecendo-lhe fichas para andar nos carrinhos de choque. Tânia Laranjo |
CORREIO DA MANHà - 2007-05-30 - 00:00:00 Artur Costa Não mudava uma vírgula no acórdão Artur Costa, juiz do Supremo Tribunal de Justiça e relator da decisão que reduziu a pena a um indivíduo condenado por abusos sexuais de menores, garante ao CM que “não mudava uma vírgula” na decisão tomada. Diz que o documento que assinou em conjunto com mais três juízes-conselheiros é “uma peça inatacável do ponto de vista jurídico e bem estruturada na sua fundamentação”. Sobre a diminuição da pena por o jovem em causa ter 13 anos, defende que a diferença é inequívoca. “A realidade diferencia as situações. Uma criança de cinco, seis ou sete anos não tem erecção e esta teve. Logo são situações que não podem ser graduadas da mesma forma.” O magistrado assegura que o acórdão teve em conta o facto de o jovem ter “colaborado” nos abusos sexuais. “Aceitou sete vezes ir ter com o arguido. O tribunal deu como provado que foi por medo. Mas ele não podia ter dito que não?”, interroga-se o juiz, que assegura não compreender a polémica em torno da decisão.”É inequívoco que é diferente violar uma criança de seis anos e uma de 13.” Artur Costa critica ainda António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que ontem afirmou que os juízes deviam evitar dar opiniões pessoais nas decisões judiciais. “Não aceito a crítica porque o sr. procurador-geral adjunto desconhece o objecto criticado. Disse aliás que não tinha lido o acórdão, portanto não pode saber se é ou não opinião pessoal. Qualquer decisão tem sempre uma carga subjectiva. Aliás, o Mundo é sempre visto pelos olhos de alguém. E isso não me parece ter nada de errado”, refere. Opinião dos juízes Eurico Reis, desembargador na Relação de Lisboa, critica também as afirmações de Cluny embora deixe claro que não partilha da argumentação defendida no acórdão. “Os juízes são seres responsáveis e têm o direito a ter opinião. Devem também expressar as suas posições e clarificar a fundamentação de uma decisão judicial. O que, neste caso, os juízes disseram é que o tribunal de 1.ª instância e a Relação de Guimarães tinham sido demasiado sensíveis à carga mediática do crime. E isso parece-me razoável, defensável mesmo, porque as decisões judiciais não devem ser apaixonadas”, disse. Quanto à moldura penal (a pena desceu de sete anos e cinco meses para cinco anos de cadeia em cumulo jurídico), Eurico Reis não concorda com os colegas: “É inequívoco que é diferente violar uma criança de cinco anos e outra de 13. Agora o que me parece é que a sociedade não olha para as crianças e jovens como sementes do futuro e os juízes espelham essa mesma sociedade. Basta ver que houve pais que não apresentaram queixa. Entenderam que não deviam defender os filhos”. António Cluny assegura que não pretende criticar o acórdão. “Não o li, não tive tempo”, disse ao CM, esclarecendo que apenas defende que os magistrados devem abster-se de dar as opiniões pessoais. “No contexto actual, em que os acórdãos são lidos por mais pessoas, os magistrados deviam abster-se de dar as suas opiniões de natureza doutrinária. Para não retirarem legitimidade às mesmas.” O QUE DIZ O JUIZ - É uma peça inatacável do ponto de vista jurídico e bem estruturada na sua fundamentação - A realidade é que diferencia as situações. Um rapaz de cinco, seis ou sete anos não tem erecção Este teve. Logo são situações que não podem ser graduadas da mesma forma - Qualquer decisão tem uma carga subjectiva. O mundo é sempre visto pelos olhos de alguém. Não me parece ter nada de errado O QUE ELES DIZEM "AS MARCAS PSICOLÓGICAS SÃO DIFERENTES“ A capacidade de apreender os factos é diferente aos seis ou aos 13 anos. E as marcas psicológicas são mais intensas se os abusos forem aos 5/6 anos e não aos 13” Henrique Gaspar, vice do STJ JUIZ INVOCOU ESTATUTO DE JUBILADO E DEVER DE RESERVA Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, escusou-se a comentar o teor do acórdão do STJ, por o desconhecer. Invocou ainda que como juiz jubilado tinha dever de reserva. Armando Leandro PROCURADOR CRITICA "OPINIÃO" DOS MAGISTRADOS “No contexto actual, em que os acórdãos são lidos por mais pessoas, os magistrados deviam evitar opiniões. Para que as decisões, se mal interpretadas, não percam legitimidade”. António Cluny - “Graduar uma pena exige sempre fazer opções. Uma pessoa que mata um indivíduo não pode ser condenada da mesma forma do que a que mata 25. Foi também isto que os juízes fizeram”. Eurico Reis, juiz desembargador PORMENORES CÚMULO JURÍDICO A pena de cinco anos de cadeia aplicada ao indivíduo foi determinada por um cúmulo jurídico. O sapateiro foi condenado por três crimes de abusos sexuais na forma tentada, um na forma continuada e por comportamento obsceno com um quinto menor. LIMITE MÍNIMO Pelos abusos sexuais continuados, o Supremo aplicou-lhe uma pena de quatro anos de cadeia, próxima do limite mínimo. A moldura penal é de três a dez anos. QUEIXAS Muitos pais de menores alegadamente vítimas de abusos não quiseram exercer o direito de queixa. Nesses casos, o procedimento criminal não pôde prosseguir. RECURSO A decisão do Supremo Tribunal de Justiça apenas se pronunciou sobre o crime de abusos sexuais continuados. Os restantes crimes não eram passíveis de recurso para o Supremo e mantiveram-se as decisões da 1ª instância. DECISÃO FINAL A decisão do Supremo Tribunal de Justiça é uma decisão final e não é passível de recurso. Apenas pode ser questionada para o Tribunal dos Direitos do Homem, tal como aliás aconteceu recentemente no caso do acórdão que legitimava as “bofetadas” e “estaladas” a crianças. Aí, o Estado foi condenado por ter proferido tal decisão. SOLTAS 4 ANOS DE ABUSOS Abusos sexuais ocorreram entre 2000 e 2004. Quatro rapazes foram contactados para manterem contactos sexuais mas só foram concretizados com um VÁRIAS CONDENAÇÕES Pena resultava de cinco condenações (três por abuso sexual de forma tentada, uma por conversa obscena e outra por abuso sexual de forma continuada) ARGUIDO PREJUDICADO Lê-se no acórdão do Supremo que a imagem social do arguido foi prejudicada pelo processo dado o forte impacto que os crimes tiveram em Celorico de Basto |
SEGUE O SECO A boiada seca Na enxurrada seca A trovoada seca Na enxada seca Segue o seco sem sacar que o caminho é seco sem sacar que o espinho é seco sem sacar que seco é o Ser Sol Sem sacar que algum espinho seco secará E a água que sacar será um tiro seco E secará o seu destino secará Ô chuva vem me dizer Se posso ir lá em cima prá derramar você Ó chuva preste atenção Se o povo lá de cima vive na solidão Se acabar não acostumando Se acabar parado calado Se acabar baixinho chorando Se acabar meio abandonado Pode ser lágrimas de São Pedro Ou talvez um grande amor chorando Pode ser o desabotoado céu Pode ser coco derramando Composição: Carlinhos Brown / Marisa Monte |
... p’rá mesa do canto ...
Andava eu de site em site, zig-zagueando, bebendo este conhecimento aqui, aquela informação ali, até que dei por mim no sitio da APCV - Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja em http://www.apcv.pt/asp/index.asp.
Aí, a referida Associação dá a conhecer a sua actividade, os seus objectivos, a forma de ser contactada, um conjunto de Novidades, Eventos, Documentos e Links, para além de focar assuntos tão diversos como:
- Cerveja e suas qualidades;
- Cerveja e Gastronomia;
- Cerveja e Cultura;
- Cerveja e Saúde;
- Apreciadores de Cerveja;
- Prémio Espiga d’Ouro.
Numa área designada por “Segredos da Cerveja - Pergunta & Resposta” podemos ler, entre outras curiosidades, o seguinte artigo:
COMO SE FAZ A CERVEJA UMA BEBIDA AGRÍCOLA A cerveja é uma bebida de origem agrícola produzida a partir de cevada e outros cereais. Trata-se de uma bebida moderadamente alcoólica que se obtém por acção de leveduras seleccionadas sobre um mosto preparado a partir de cevada e outros cereais, maltados ou não, ao qual foi adicionado lúpulo (e/ou seus derivados). A cerveja é produzida a partir dos seguintes matérias-primas: Malte – Obtém-se a partir da cevada, sujeita a um processo de germinação e de torrefacção sob condições controladas. Diferentes tipos de malte conferem propriedades gustativas e olfactivas específicas à cerveja. Outros cereais, maltados ou não – É frequente o uso de milho e pode também usar-se arroz ou trigo. Lúpulo – Planta aromática que confere à cerveja o aroma e amargor específicos. Levedura – Fungo que produz etanol, dióxido de carbono e outros componentes a partir dos açúcares, que caracterizam o aroma e o gosto da cerveja. Água potável. A produção da cerveja passa pelas seguintes fases: Moagem do malte e outros cereais. Brassagem – a farinha obtida é macerada com água a diferentes temperaturas para se obter o mosto (2-4 horas). Filtração – o mosto é filtrado e retira-se a parte insolúvel (1-2 horas). Ebulição – o mosto é fervido e adiciona-se-lhe lúpulo (2 horas). Fermentação – depois de decantado e arrefecido, o mosto entra em cubas onde, por acção da levedura adicionada, é produzido álcool, dióxido de carbono e outros componentes (cerca de 7 dias). Maturação – libertação de vários componentes voláteis e não voláteis (indesejados). Estabilização – fixação das propriedades da cerveja. Clarificação – eliminação de elementos residuais ainda em suspensão. Enchimento 11.4.2005 |
APCV - Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja
Pólo Tecnológico de Lisboa, Lote 3 Estrada do Paço do Lumiar 1600-546 Lisboa Tel. 217 101 777 - www.apcv.pt - E-mail: info@apvc.pt |
... os Cuniculos ...
Plantado em frente ao computador João Trovão navega pela web e ao descobrir algo que desconhecia, exclama:
- Olha! Entrei agora num site que refere o nome cientifico dos coelhos, sabes qual é?
Maria Relâmpago que tentava inteirar-se dos últimos desenvolvimentos da sua telenovela preferida, lá respondeu o que lhe veio à cabeça:
- Então tu é que viste! ... Como é que queres que eu saiba!
- Pois bem ... é Orytolagus Cuniculus!
Informação que mereceu a resposta rápida de Maria: - Compreende-se! ... Com a fama reprodutora que esse bichos têm ... o nome enquadra-se! ... mas olha já tu ... não tens nada de Cuniculus!!...
Rastreio Euromelanoma 2007
Lista das unidades hospitalares em Portugal vão realizar na segunda-feira, dia 4 de Junho de 2007, exames gratuitos para despiste do cancro da pele, doença que no ano passado afectou cerca de 10 mil pessoas no país.
Os rastreios gratuitos em Portugal estão inseridos na campanha Euromelanoma, que decorre desde 1999 em 14 países, e serve para assinalar o Dia Nacional do Cancro da Pele, a 4 de Junho.
Para beneficiarem desse rastreio as pessoas devem fazer uma marcação prévia junto das várias instituições de saúde que aderiram à iniciativa.
Os especialistas sublinham que o cancro da pele é a doença oncológica mais recorrente, mas quando detectada precocemente tem uma elevada taxa de cura.
A lista das instituições aderentes pode ser confirmada em www.apcc.online.pt, a página na Internet da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo e são as seguintes:
Unidades Aderentes
British Hospital, L Lisboa XXI (Torres de Lisboa) Tlf.: 707 200 079
Centro de Dermatologia Médico Cirúrgica – Lisboa Tlf.: 213 563 227
Hospital Curry Cabral – Lisboa Tlf.: 217 924 200
Hospital da Marinha – Lisboa Tlf.: 218 840 800
Hospital da Trofa, S. A. Tlf.: 252 409 100
Hospitais da Universidade de Coimbra Tlf.: 239 400 500
Hospital de S. Marcos – Braga Tlf.: 253 209 022
Hospital de Sto. André – Leiria Tlf.: 244 817 000
Hospital de S. João – Porto Tlf.: 225 025 766
Hospital de Sta. Maria - Lisboa Tlf.: 217 961 577
Hospital Distrital da Covilhã Tlf.: 275 330 000
Hospital Distrital de Castelo Branco Tlf.: 272 000 133
Hospital Distrital de Santarém Tlf.: 243 300 231
Hospital Divino Espírito Santo – Angra do Heroísmo Tlf.: 296 203 000
Hospital Divino Espírito Santo – Ponta Delgada Tlf.: 296 203 000
Hospital do Espírito Santo – Évora Tlf.: 266 740 100
Hospital dos Marmeleiros – Funchal Tlf.: 291 705 730
Hospital Garcia de Orta – Almada Tlf.: 212 940 294
Hospital Militar de Belém – Lisboa Tlf.: 213 644 151
Hospital Militar Regional - Coimbra Tlf.: 239 708 590
Instituto Port. Oncologia – Lisboa Tlf.: 217 229 800
Sede da Liga Portuguesa Contra o Cancro Tlf.: 225 420 680
UCS – Cuidados Integrados de Saúde TAP Tlf.: 218 436 300/11/30/40
UNIMED - Cascais - Dr. António Picoto Tlf.: 214 819 200
Hospital Geral de Sto. António – Porto Tlf.: 222 088 086
Centro Hospitalar de Vila Real/Peso da Régua Tlf.: 259 300 500
Hospital Sousa Martins – Guarda Tlf.: 271 200 200
Hospital S. Teotónio – Viseu Tlf.: 232 420 500
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