Polícia Judiciária |
(...) Esta página é dedicada à Heráldica, Vexilologia e Cartografia Portuguesas. (...) Heráldica - Arte e ciência que trata do estudo dos brasões e das suas regras. Vexilologia - Arte e ciência que trata do estudo das bandeiras, seus símbolos, usos e convenções. Cartografia - Técnica do traçado de cartas geográficas e seu estudo. (...) |
Ordenação heráldica do brasão e bandeira Publicada no Diário do Governo, II Série de 24/10/1946 Armas - Escudo de vermelho, com sete setas de ouro enfeixadas, com os ferros apontados ao contra-chefe, atadas de prata; em chefe um açor de sua cor voando, tendo uma quina de Portugal nas garras. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres : " PONTA DELGADA ", em letras de negro. (...) |
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Liga Portuguesa Contra o Cancro |
Detecção de DEA Com o objectivo de melhorar e apoiar significativamente as previsões do estado do tempo e em particular a ocorrência de trovoadas, o IM tem em funcionamento, desde Junho de 2002, uma rede de detecção e localização de descargas eléctricas atmosféricas (raios), no território continental e áreas oceânicas adjacentes. Esta rede é constituída por quatro detectores (localizados em Braga, Castelo Branco, Alverca e Olhão) que medem a intensidade e orientação das variações do campo electromagnético terrestre associado a raios direcção do pico electromagnético (MDF- Magnetic Direction Finding) e tempo de chegada (TOA – Time of Arrival) utilizando antenas electromagnéticas ortogonais NS, EW e horizontal e relógio de precisão GPS. A informação registada por cada um dos detectores é transmitida instantaneamente para um centro de processamento cujo resultado principal é o instante e local onde ocorreu o raio. A frequência e características dos raios (polaridade, intensidade e multiplicidade) e área afectada permitem apoiar e melhorar as previsões do tempo a muito curto prazo em particular das situações que dão origem a tempo severo i.e, trovoadas e precipitação intensa. A informação obtida com esta rede é utilizada em climatologia de trovoadas e densidade de raios que permite apoiar estudos de gestão do território e alterações climáticas. No âmbito da exploração desta rede é efectuado o intercâmbio de dados com quadro detectores do Instituto Nacional de Meteorologia de Espanha o que permite melhorar o rigor na localização de descargas eléctricas atmosféricas e a eficiência de detecção em todo o território continental. |
Detectores de raios As descargas eléctricas, associadas a trovoada, são manifestações extremas da instabilidade atmosférica e um dos fenómenos meteorológicos mais devastadores. Condicionam o funcionamento de numerosas actividades sócio-económicas e podem até causar a perda de vidas humanas. A trovoada é um fenómeno meteorológico que ocorre em Portugal associado principalmente à aproximação e passagem de superfícies frontais frias e à ascensão de massas de ar muito húmido resultante de movimentos convectivos que ocorrem por efeito orográfico ou que ocorrem sobre as superfícies terrestres aquecidas pela intensa radiação solar. Em ambos os casos a trovoada é caracterizada pela ocorrência de relâmpagos, que são a luz que resulta da incandescência do ar, e de trovões que resultam da expansão brusca do ar. Em regra, à trovoada está associada precipitação, no estado líquido ou no estado sólido (granizo ou saraiva). No entanto, a precipitação, se as condições na baixa troposfera não o favorecerem, poderá não chegar à superfície do Globo Estas situações, com precipitação fraca ou ausência de precipitação, resultam do facto da base da célula se encontrar normalmente a altitudes significativamente elevadas e do ar ser seco ou muito seco na baixa troposfera entre a superfície terrestre e a base da célula de trovoada. Deste modo, a base elevada da célula de trovoada e a grande depressão da temperatura do ponto de orvalho dão origem a uma célula de trovoada com baixo conteúdo em água líquida; a grande distância entre a base e a superfície do solo provoca a evaporação das gotas de precipitação antes que atinjam o solo. As descargas eléctricas atmosféricas têm muitas vezes correntes eléctricas com intensidades da ordem de 100 kA e temperaturas da ordem de 30000ºC, provocando anualmente várias dezenas de mortes em todo o mundo. Estas mortes não são habitualmente divulgadas porque ocorrem de uma forma isolada e em diferentes partes do globo. |
Trovoadas A trovoada constitui um dos mais dramáticos fenómenos meteorológicos, uma vez que tem associado raios que são portadores de enormes quantidades de energia electromagnética e precipitação frequentemente intensa; simultaneamente é um dos mais espectaculares fenómenos atmosféricos porque tem luz (relâmpagos) e som (trovão)! Para que se forme uma trovoada, devem verificar-se as seguintes condições: - Instabilidade atmosférica; - Humidade elevada; - Ascensão do ar. Na Figura 1.1 estão esquematizadas as situações que podem dar origem a trovoada, i.e. através de movimentos convectivos (a), subida de ar numa montanha (b) e convergência horizontal de ar em níveis baixos, associada a superfícies frontais (c) Figura 1.1 – Situações que podem dar origem a trovoadas |
O Raio Duas cargas eléctricas de sinais opostos são fortemente atraídas uma para a outra. Contudo, o ar é fraco condutor da corrente eléctrica, não permitindo que estas se aproximem. Quando o ar que se encontra entre as cargas não consegue impedir a sua aproximação, dá-se uma descarga eléctrica. Na Figura 1.2, apresentam-se os diferentes tipos de raios que ocorrem durante uma trovoada: raios intra-nuvens, raios entre-nuvens e raios nuvem-terra. Nos raios nuvem-terra, as cargas negativas na base da nuvem deslocam-se em direcção às cargas positivas na terra, por impulsos, num percurso aleatório invisível e em zig zag, chamado de traçador. Estas cargas negativas, também designadas por electrões, deslocam-se a velocidades da ordem de 200 km/s. Quando chegam perto da superfície terrestre (a poucas dezenas de metros), é produzida a primeira descarga electromagnética: o primeiro raio. Na sequência do primeiro raio podem ocorrer raios secundários através do mesmo canal, o que por vezes dá o aspecto de cintilação do raio. Este processo continua até que não exista diferença de potencial eléctrico entre a nuvem e a terra. Os raios nuvem-terra podem ser positivos ou negativos. Se o raio ocorre entre a nuvem carregada negativamente e a superfície terrestre carregada positivamente a polaridade é negativa; no caso inverso a polaridade é positiva. Figura 1.2 – Distribuição das cargas eléctricas numa nuvem e tipos de raios. Os raios com polaridade negativa são mais frequentes do que os com polaridade positiva. Em termos estatísticos, as descargas eléctricas atmosféricas correspondem a 80% das descargas que chegam à superfície terrestre e, em média, às descargas positivas estão associadas maiores quantidades de energia. Na Figura 1.3 apresenta-se um esquema de formação de um raio nuvem-terra. Figura 1.3 – Formação de um raio Dimensões e trajectória do raio O comprimento de um raio pode variar entre 0,1 e 20 km e a sua velocidade atinge 40000 km/s, pouco mais de um décimo da velocidade da luz. O diâmetro da coluna de ar onde ocorre o raio é aproximadamente 3 cm. Potência libertada por um raio Um raio pode ter uma corrente eléctrica superior a 100Kamp. Em cada segundo o globo terrestre recebe mais de 3 dezenas de descargas eléctricas atmosféricas. A potência deste “fogo celeste” é da ordem de 700MW; a central termoeléctrica do Carregado, no início do seu funcionamento, tinha uma potência total de 750MW. Cor do raio A cor do raio está associada à composição da atmosfera onde ele ocorre, designadamente: - Vermelha indica presença de precipitação na atmosfera; - Azul presença de gelo / granizo Amarela indicação de poeiras na atmosfera; - Branca é sinal de ar muito seco. Temperatura do ar circundante do raio A temperatura do ar, ao longo do trajecto do raio, é muito elevada, cerca de 30000ºC (cinco vezes a temperatura do sol). O ar atravessado pelo raio é assim “queimado” instantaneamente. Esta temperatura elevada é suficiente para pôr em combustão qualquer tipo de material combustível (Figura 1.4), designadamente florestas em dias com temperatura do ar elevada, humidade relativa baixa e em locais onde não ocorra precipitação. Figura 1.4- Os raios provocam incêndios Os perigos associados aos raios O raio é o elemento mais perigoso de uma trovoada, uma vez que é portador de grande quantidade de energia electromagnética a que se associam temperaturas elevadas, forças de pressão elevadas e efeitos electromagnéticos perceptíveis a longa distância. Um raio que atinge, por exemplo, um cabo de energia eléctrica próximo de uma habitação, que não esteja devidamente protegida, poderá eventualmente danificar grande parte dos aparelhos eléctricos e electrónicos. Por outro lado, as temperaturas elevadas associadas ao raio, podem dar origem a incêndios. A força de pressão explosiva que resulta da expansão do ar sobreaquecido pode ser superior a 50 atmosferas e projectar uma pessoa vários metros. Por fim, os efeitos electromagnéticos à distância podem ter consequências graves em equipamentos eléctricos e electrónicos. |
O Relâmpago O relâmpago resulta da incandescência do ar sobreaquecido à passagem do raio na coluna de ar, resultante da conversão da energia electromagnética em energia calorífica. Na Figura 1.5 apresenta-se o aspecto de um raio ramificado. Algumas estatísticas Ocorrem cerca de 20 milhões de trovoadas por ano em todo o mundo, que estão associadas a nuvens de desenvolvimento vertical, em regra cumulonimbus ou altocumulus castellanus. - Diâmetro típico de uma trovoada: 15 a 25Km; - Extensão vertical: 10 a 15Km - Duração: 1 a 2 horas |
O Trovão O trovão é um subproduto do raio. Ao longo da trajectória do raio, através da coluna de ar, com diâmetro de poucos centímetros, ocorre uma expansão brusca do ar sobreaquecido que origina uma onda de choque que dá origem a ruído característico: trovão. |
Instituto de Meteorologia |
A NEVE (a) Batem leve, levemente, como quem chama por mim... Será chuva? Será gente? Gente não é, certamente e a chuva não bate assim... É talvez a ventania; mas há pouco, há poucochinho, nem uma agulha bulia na quieta melancolia dos pinheiros do caminho... Quem bate, assim, levemente, com tão estranha leveza, que mal se ouve, mal se sente? Não é chuva, nem é gente, nem é vento, com certeza. Fui ver. A neve caía do azul cinzento do céu, branca e leve, branca e fria... Há quanto tempo a não via! E que saudade, Deus meu! Olho-a através da vidraça. Pôs tudo da cor do linho. Passa gente e, quando passa, os passos imprime e traça na brancura do caminho... Fico olhando esses sinais da pobre gente que avança, e noto, por entre os mais, os traços miniaturais de uns pezitos de criança... E descalcinhos, doridos... a neve deixa inda vê-los, primeiro, bem definidos, - depois em sulcos compridos, porque não podia erguê-los!... Que quem já é pecador sofra tormentos... enfim! Mas as crianças, Senhor, porque lhes dais tanta dor?!... Porque padecem assim?! E uma infinita tristeza, uma funda turbação entra em mim, fica em mim presa. Cai neve na natureza... – e cai no meu coração. Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909 |
Augusto Gil Estudou inicialmente na Guarda, donde os pais eram oriundos, e formou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Começou a exercer advocacia em Lisboa, tornando-se mais tarde director-geral das Belas-Artes. Na sua poesia notam-se influências do Parnasianismo e do Simbolismo. Influenciado pelo lirismo de António Nobre, a sua poesia insere-se numa perspectiva neo-romântica nacionalista. Obras poéticas: Musa Cérula (1894), Versos (1898), Luar de Janeiro (1909), O Canto da Cigarra (1910), Sombra de Fumo (1915), Alba Plena (1916), O Craveiro da Janela (1920), Avena Rústica (1927) e Rosas desta Manhã (1930). Crónicas: Gente de Palmo e Meio (1913). Projecto Vercial (a maior base de dados sobre literatura portuguesa) |
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