Quinta-feira, 18 de Fevereiro de 2010

O Reiki explicado em Vídeo...

publicado por Viktor às 11:12

link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008

Mimos … a Mais …

 

É um problema dos pais? Dos filhos? De Ambos? Ou … não é problema?...
 
 
Bastou um século para que os padrões educacionais reflectidos nos relacionamentos entre pais e filhos sofressem alterações profundas. Essas alterações não só acompanharam as alterações verificadas na sociedade em geral como são o fruto dessas mesmas mutações.
 
Se até meados do século XX a família mal acompanhava a educação das crianças porque estas eram obrigadas a trabalhar desde bem novas e a pouca educação que era dada era gerida sob o espectro da violência e onde não havia lugar para mimos, depois de algumas reviravoltas, verifica-se que actualmente é frequente ver os pais e os avós no pouco tempo que têm com as crianças, a estragarem-nas com mimos, muitas vezes com o mero e mesquinho objectivo de ganhar a sua amizade.
 
Tal como em qualquer um dos aspectos que estejam relacionados com a educação, também na questão dos mimos existem vozes dissonantes, de um lado estão os que defendem que os mimos nunca são demais, pois a criança terá tempo para se ver a braços com as situações menos agradáveis e do outro lado estão os que defendem que os excessos de mimos são o primeiro passo para criar adolescentes ou adultos problemáticos.
 
As birrices da meninada e o choro compulsivo de crianças procurando atingir a fragilidade emocional dos progenitores com o único objectivo de conseguir a satisfação dos seus caprichos levou-me a procurar um artigo sobre esta matéria, foi assim que cheguei ao site do jornal diário publicado no Brasil, “ZERO HORA” em www.zerohora.com.br  e a um artigo sobre meninos mimados aí publicado que tem o link http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1761851.xml&template=3898.dwt&edition=9267&section=807
e que passo a trancrever:
 
 
 
ZERO HORA 
10 de Fevereiro de 2008 | N° 15506 
Comportamento
 
Debaixo da asa não é o melhor lugar
 
Filhos muito mimados podem ter problemas de relacionamento e aceitação no futuro. Você mima muito o seu filho? Faz e dá tudo o que ele pede? E, ainda assim, ele é agressivo? Saiba que a atitude de alguns pais pode transformar filhos em verdadeiros tiranos. É possível amar tanto os filhos sem perceber que os constantes pedidos e exigências deles não são razoáveis e consomem mais tempo e energia do que deveriam? Os pais também precisam se perguntar se, ao amar e ceder tanto, não estão fechando os olhos para problemas de comportamento que, no futuro, podem impedir seus filhos de serem aceitos socialmente, prejudicá-los em seu rendimento escolar e até dificultar um relacionamento a dois.
 
Segundo a psicóloga Maggie Mamen, autora do livro The Pampered Children (Crianças Mimadas, em tradução livre), basta olhar ao redor, em qualquer espaço público, para perceber que tudo isso é possível e que, provavelmente, já se trata de uma realidade endémica.
 
De acordo com a especialista britânica radicada no Canadá, esse fenómeno se deve, em parte, às "actuais correntes de pensamento centradas na criança, que contribuem para a construção de um pedestal instável do qual nossos filhos correm o risco de cair". Maggie diz que vivemos numa sociedade centrada nas crianças, em que suas exigências e necessidades são cada vez mais prioritárias que a harmonia matrimonial ou familiar.
 
- Graças à contribuição de muitos profissionais, entre os quais se encontram psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, pediatras e assessores, e ao apoio entusiasta dos meios de comunicação, de fabricantes de produtos e dos publicitários, as crianças têm tanto poder que os pais se sentem impotentes e ineficazes - destaca a psicóloga.
 
Por conta disso, muitos pais pensam que dizer não significa ser mau, limitador ou excessivamente autoritário, porque foram levados a crer que impor a uma criança algo que ela não quer fazer ou que a fará se sentir triste ou desconfortável praticamente equivale a maltratá-la.
 
Para a especialista, os pais de hoje se sentem culpados por passar pouco tempo com seus filhos. Por isso, as crianças tomaram o controle da família, a ponto de decidirem o que se come e qual o lazer de todos. Ainda segundo Maggie Mamen, os adultos muitas vezes poupam os filhos da responsabilidade e das consequências das escolhas que estes fazem.
 
Consequentemente, na visão da psicóloga, crianças mimadas não costumam ser expostas a determinadas situações dentro de seu núcleo familiar e têm problemas quando lidam com elas fora da protecção da família. Fica o conselho: pais, assistentes, professores e outros responsáveis devem levar esse factor em consideração quando traçarem sua estratégia educativa.
 
 
MARÍA JESÚS RIBAS | EFE
 
 
 
  
Prepare para a vida
 
 
- As crianças devem saber que, às vezes, é preciso sofrer um pouco para ser recompensado mais adiante.
 
  
- É preciso fazê-las ver que não há como ter tudo o que se quer de uma só vez e que nem sempre ganhamos aquilo que queremos.
 
  
- Ensine que a paciência tem sua recompensa e cumpra suas promessas.
 
  
- Para que as crianças aprendam a lidar com um período sem actividades ou com situações entediantes, monótonas e normais, os pais devem submetê-las a tais experiências.
 
 
- As crianças devem saber que é responsabilidade dos pais protegê-las de suas decisões quando estas são perigosas, pouco saudáveis ou imorais. E que os pais têm o direito de impedi-las e desautorizá-las.
 
  
- Seu filho tem o direito de participar das decisões que dizem respeito a ele, mas há algumas questões que só os adultos devem conduzir.
 
  
- É preciso mostrar que a vida não é sempre justa e que, às vezes, simplesmente é preciso ter que aguentar certos desdobramentos.
 
  
- Tenha consciência de que as conquistas pessoais, a superação da adversidade e o aprendizado com os erros são experiências valiosas, que contribuem para melhorar a auto-estima, a humildade e o auto-conhecimento dos filhos.
 
 
Fonte: Maggie Mamen, psicóloga
 
 
 

 

 

 

 
 ZERO HORA.JPG
 
ZERO HORA
 
[Jornal Diário Brasileiro]
 
ou
 
 
publicado por raio às 00:00

link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Sexta-feira, 8 de Junho de 2007

Afinal a pedofilia ... e os abusos sexuais ...

... são crime? ... Ou não?...
 
João Trovão abre a sua caixa de correio electrónico e é surpreendido com uma mensagem que um seu amigo lhe mandou e desabafa de imediato:
- Esta gente é doida! Devem pensar que alguém lê mensagens ou artigos com mais de 500 caracteres!
Maria Relâmpago ouviu e logo se prontificou para contrariar o seu esposo:
- Querido! Isso depende da temática! ... se for um tema importante as pessoas até lêem e provavelmente passam palavra.
- Vamos lá ver se eu consigo ler isto tudo!
- É sobre o quê?
- São as noticias sobre a redução de pena de que o violador de Celorico de Basto beneficiou na passada semana e que o Correio da Manhã publicou on-line em http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?idCanal=0&id=244323 ...
 
Logo_Correio_da_Manhã.gifCORREIO DA MANHÃ - 2007-05-29 - 13:01:00
 
Acórdão: Menos dois anos e meio de prisão
Juízes atenuam pedofilia
 
Uma violação aos 13 anos é menos grave do que aos sete. É este o entendimento do Supremo Tribunal de Justiça, que considera estar-se a valorizar excessivamente a pedofilia, aplicando-se penas demasiado altas a indivíduos condenados por abusos sexuais de menores.
 
“O tribunal da 1.ª instância, com o aval da Relação, sobrevalorizou a componente da prevenção geral positiva, filtrada através da sua relevância mediática, com as distorções que uma tal abordagem do problema ocasiona”, disseram agora os juízes, criticando mesmo uma passagem do acórdão onde se agravava a pena a um homem que tinha sido condenado a sete anos e meio de cadeia por seis crimes de abusos sexuais, quer na forma tentada quer continuada.
 
“No que concerne às necessidades de prevenção geral positiva, há que ponderar o facto de que a natureza deste tipo de crime ser susceptível de causar alarme social, sobretudo numa época em que os processos de pedofilia têm relevância mediática e a sociedade está mais desperta para esse flagelo. Por conseguinte, as necessidades de prevenção geral positiva são relevantes, ( ) tal como a reposição da confiança dos cidadãos nas normas violadas e a efectiva tutela dos bens jurídicos”, diziam então os juízes, ao que o Supremo contrapôs com a idade das vítimas: “É de considerar o grau de desenvolvimento do menor, não sendo certamente a mesma coisa praticar algum dos actos com uma criança de cinco, seis ou sete anos, ou com um jovem de 13 anos, que despertou já para a puberdade e que é capaz de erecção e de actos ligados à sexualidade que dependem da sua vontade”, lê-se no acórdão do Supremo Tribunal de Justiça, onde os juízes determinam que a pena do arguido deve descer de sete anos e cinco meses para cinco anos de prisão.
 
CINCO CONDENAÇÕES
 
A pena de sete anos e cinco meses de cadeia resultava do cúmulo jurídico de cinco condenações por diferentes situações. Por três crimes de abuso sexual de criança, na forma tentada, o homem foi condenado a penas de oito, nove a dez meses de prisão; pelo crime de abuso sexual de criança através de conversa obscena, na pena de um ano de cadeia; e pelo crime de abuso sexual de criança na forma continuada, na pena de seis anos e cinco meses.
 
O Supremo entendeu que só admitia recurso do caso dos abusos sexuais continuados. Os restantes crimes, por preverem penas, no limite máximo, inferiores a oito anos de cadeia, não eram passíveis de recurso.
 
Também quanto à argumentação do indivíduo, que garantia não ter o Ministério Público legitimidade para avançar com a acção por não haver queixa dos pais do menor, o Supremo não lhe deu razão. Disseram os juízes que a mãe havia inicialmente manifestado o desejo de se queixar, sendo irrelevante que depois não se lembrasse.
 
RUMORES NA LOCALIDADE
 
Dizem os juízes-conselheiros que a imagem social do arguido foi prejudicada pelo processo, dado o forte impacto que os crimes tiveram em Celorico da Beira. Lembram ainda que aqueles factos deram “alguma consistência aos rumores que há vários anos circulavam relativamente à sua apetência por crianças, para fins sexuais”, o que por si só também é uma punição a ter em conta.
 
Relativamente ao indivíduo, os juízes deram como provado que mantinha à data dos factos uma relação afectiva estável e equilibrada com a cônjuge” e com os dois filhos do casal. A vida familiar estava adequadamente estruturada, beneficiando o agregado de uma situação estável ao nível económico. No seu quotidiano, o arguido também privilegiava os momentos passados em contexto familiar e no exercício da sua actividade profissional, mantendo escassas e pouco aprofundadas relações de amizade e convivência social. Mas beneficiava de uma positiva integração ao nível comunitário, sendo a sua imagem social globalmente positiva.
 
QUATRO ANOS DE ABUSOS
 
A sentença fala em abusos sexuais entre 2000 e 2004. Foram apuradas situações relativas a quatro rapazes, todos eles abordados pelo arguido para manterem contactos sexuais. Só num caso, porém, os abusos foram concretizados. De forma reiterada e numa garagem em Celorico da Beira.
 
O rapaz foi obrigado a praticar sexo com o indivíduo e, por medo, nunca o revelou. O que também é anotado pelos juízes-conselheiros que ressalvam que o facto de não ter havido coacção deve também ser entendido como uma não agravante do crime. “O arguido foi mantendo o seu comportamento sobre este menor, o que foi sendo propiciado pelo facto de o menor não contar a ninguém. (...) Por receio do arguido, que se limitou a ‘ordenar’ ao ofendido que não contasse o que se passava entre eles”, dizem os juízes.
 
SAIBA MAIS
 
4 juízes assinaram o acórdão. O relator foi Rodrigues da Costa e os restantes são Arménio Sottomayor, Reino Pires e Carmona da Mota.
 
14 anos é a idade mínima para que o consentimento de um jovem, no caso de contactos sexuais, seja valorizado. Até esse limite a jurisprudência defende que não há maturidade suficiente para permitir ou não o contacto.
 
EXCESSO
 
Devido à estigmatização deste tipo de processos, dizem os juízes do Supremo que a pena aplicada mostra-se claramente “excessiva e desproporcionada”.
 
QUEIXAS
 
Outras situações apuradas não foram a julgamento visto que os pais dos menores não apresentaram queixa.
 
PRENDAS
 
Num dos casos, o homem tentou aliciar o menor oferecendo-lhe fichas para andar nos carrinhos de choque.
 
 
Tânia Laranjo
 
 
... Depois o caso evoluiu e foi objecto de nova noticia, publicada em http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=244453&idselect=9&idCanal=9&p=200 ...
CORREIO DA MANHÃ - 2007-05-30 - 00:00:00
 
Artur Costa
Não mudava uma vírgula no acórdão
 
Artur Costa, juiz do Supremo Tribunal de Justiça e relator da decisão que reduziu a pena a um indivíduo condenado por abusos sexuais de menores, garante ao CM que “não mudava uma vírgula” na decisão tomada.
 
 
Diz que o documento que assinou em conjunto com mais três juízes-conselheiros é “uma peça inatacável do ponto de vista jurídico e bem estruturada na sua fundamentação”. Sobre a diminuição da pena por o jovem em causa ter 13 anos, defende que a diferença é inequívoca. “A realidade diferencia as situações. Uma criança de cinco, seis ou sete anos não tem erecção e esta teve. Logo são situações que não podem ser graduadas da mesma forma.”
 
O magistrado assegura que o acórdão teve em conta o facto de o jovem ter “colaborado” nos abusos sexuais. “Aceitou sete vezes ir ter com o arguido. O tribunal deu como provado que foi por medo. Mas ele não podia ter dito que não?”, interroga-se o juiz, que assegura não compreender a polémica em torno da decisão.”É inequívoco que é diferente violar uma criança de seis anos e uma de 13.”
 
Artur Costa critica ainda António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, que ontem afirmou que os juízes deviam evitar dar opiniões pessoais nas decisões judiciais. “Não aceito a crítica porque o sr. procurador-geral adjunto desconhece o objecto criticado. Disse aliás que não tinha lido o acórdão, portanto não pode saber se é ou não opinião pessoal. Qualquer decisão tem sempre uma carga subjectiva. Aliás, o Mundo é sempre visto pelos olhos de alguém. E isso não me parece ter nada de errado”, refere.
 
Opinião dos juízes
 
Eurico Reis, desembargador na Relação de Lisboa, critica também as afirmações de Cluny embora deixe claro que não partilha da argumentação defendida no acórdão. “Os juízes são seres responsáveis e têm o direito a ter opinião. Devem também expressar as suas posições e clarificar a fundamentação de uma decisão judicial. O que, neste caso, os juízes disseram é que o tribunal de 1.ª instância e a Relação de Guimarães tinham sido demasiado sensíveis à carga mediática do crime. E isso parece-me razoável, defensável mesmo, porque as decisões judiciais não devem ser apaixonadas”, disse.
 
Quanto à moldura penal (a pena desceu de sete anos e cinco meses para cinco anos de cadeia em cumulo jurídico), Eurico Reis não concorda com os colegas: “É inequívoco que é diferente violar uma criança de cinco anos e outra de 13. Agora o que me parece é que a sociedade não olha para as crianças e jovens como sementes do futuro e os juízes espelham essa mesma sociedade. Basta ver que houve pais que não apresentaram queixa. Entenderam que não deviam defender os filhos”.
 
António Cluny assegura que não pretende criticar o acórdão. “Não o li, não tive tempo”, disse ao CM, esclarecendo que apenas defende que os magistrados devem abster-se de dar as opiniões pessoais. “No contexto actual, em que os acórdãos são lidos por mais pessoas, os magistrados deviam abster-se de dar as suas opiniões de natureza doutrinária. Para não retirarem legitimidade às mesmas.”
 
O QUE DIZ O JUIZ
 
- É uma peça inatacável do ponto de vista jurídico e bem estruturada na sua fundamentação
 
- A realidade é que diferencia as situações. Um rapaz de cinco, seis ou sete anos não tem erecção Este teve. Logo são situações que não podem ser graduadas da mesma forma
 
- Qualquer decisão tem uma carga subjectiva. O mundo é sempre visto pelos olhos de alguém. Não me parece ter nada de errado
 
O QUE ELES DIZEM
 
"AS MARCAS PSICOLÓGICAS SÃO DIFERENTES“
 
A capacidade de apreender os factos é diferente aos seis ou aos 13 anos. E as marcas psicológicas são mais intensas se os abusos forem aos 5/6 anos e não aos 13” Henrique Gaspar, vice do STJ
 
JUIZ INVOCOU ESTATUTO DE JUBILADO E DEVER DE RESERVA
 
Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, escusou-se a comentar o teor do acórdão do STJ, por o desconhecer. Invocou ainda que como juiz jubilado tinha dever de reserva. Armando Leandro
 
PROCURADOR CRITICA "OPINIÃO" DOS MAGISTRADOS
 
“No contexto actual, em que os acórdãos são lidos por mais pessoas, os magistrados deviam evitar opiniões. Para que as decisões, se mal interpretadas, não percam legitimidade”. António Cluny
 
- “Graduar uma pena exige sempre fazer opções. Uma pessoa que mata um indivíduo não pode ser condenada da mesma forma do que a que mata 25. Foi também isto que os juízes fizeram”. Eurico Reis, juiz desembargador
 
PORMENORES
 
CÚMULO JURÍDICO
 
A pena de cinco anos de cadeia aplicada ao indivíduo foi determinada por um cúmulo jurídico. O sapateiro foi condenado por três crimes de abusos sexuais na forma tentada, um na forma continuada e por comportamento obsceno com um quinto menor.
 
LIMITE MÍNIMO
 
Pelos abusos sexuais continuados, o Supremo aplicou-lhe uma pena de quatro anos de cadeia, próxima do limite mínimo. A moldura penal é de três a dez anos.
 
QUEIXAS
 
Muitos pais de menores alegadamente vítimas de abusos não quiseram exercer o direito de queixa. Nesses casos, o procedimento criminal não pôde prosseguir.
 
RECURSO
 
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça apenas se pronunciou sobre o crime de abusos sexuais continuados. Os restantes crimes não eram passíveis de recurso para o Supremo e mantiveram-se as decisões da 1ª instância.
 
DECISÃO FINAL
 
A decisão do Supremo Tribunal de Justiça é uma decisão final e não é passível de recurso. Apenas pode ser questionada para o Tribunal dos Direitos do Homem, tal como aliás aconteceu recentemente no caso do acórdão que legitimava as “bofetadas” e “estaladas” a crianças. Aí, o Estado foi condenado por ter proferido tal decisão.
 
SOLTAS
 
4 ANOS DE ABUSOS
 
Abusos sexuais ocorreram entre 2000 e 2004. Quatro rapazes foram contactados para manterem contactos sexuais mas só foram concretizados com um
 
VÁRIAS CONDENAÇÕES
 
Pena resultava de cinco condenações (três por abuso sexual de forma tentada, uma por conversa obscena e outra por abuso sexual de forma continuada)
 
ARGUIDO PREJUDICADO
 
Lê-se no acórdão do Supremo que a imagem social do arguido foi prejudicada pelo processo dado o forte impacto que os crimes tiveram em Celorico de Basto
 
 
Tânia Laranjo / S.C.
 
 
Depois de ler as duas notícias ... Maria Relâmpago fica inquieta e equaciona:
- Reduzem a pena de um abusador? ... Com o argumento de que a criança já tinha 13 anos, então e se quem fosse violada, já fosse uma pessoa adulta ... faziam o quê? Atribuíam uma indemnização ao violador? Mas esses tipos do Supremo Tribunal de Justiça ... são Juizes? ou são pedofilos ou violadores disfarçados?...
- Não vou tão longe! ... Mas chego a pensar que estão a criar condições para que ninguém se venha admirar quando nada acontecer à escumalha que abusou das crianças da Casa Pia ...
- Eu acredito que nesse caso ... a Justiça vai acabar por funcionar de um modo equilibrado!
- Como assim? - Questão levantada por João ... que merece resposta pronta de Maria:
- Então, já atribuíram indemnizações às crianças vitimas de abusos ... e qualquer dia ... atribuem uma indemnização aos abusadores ... queres coisa mais equilibrada?...
 
 
 
publicado por raio às 08:46

link do post | comentar | ver comentários (5) | favorito
Segunda-feira, 14 de Maio de 2007

Solidariedade

... Aviso/Apelo
 
No site de divulgação do Mensário da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade podemos encontrar informação útil quer para quem quer ajudar, quer para quem pretende ser ajudado.
 
Numa altura marcada pela noticia de que a PSP de Vila Franca de Xira procedeu à identificação de nove pessoas apanhadas em flagrante a tentar vender um bebé e pelo desaparecimento da jovem Madeleine McCann, destaco e divulgo um Apelo divulgado neste site, na rubrica AVISO em http://www.solidariedade.pt/sartigo/index.php?x=110 .
 
 
LIGUE PARA O 217 931 617
 
Apelo para libertar crianças pedintes da rua
 
 
Cara(o)s amiga(o)s
 
Tal como eu devem "estar fartos" de ver pela ruas de Lisboa mulheres e/ou homens a pedirem dinheiro nos semáforos, utilizando como "instrumento de persuasão" crianças pequenas que carregam ao colo ou levam pela mão. Estas crianças passam o dia à torreira do sol, muitos parecem estar sempre a dormir (independentemente da hora do dia e da sua idade) e os seus corpos pendem de tal maneira dos braços dos adultos que me faz pensar que estejam alcoolizados, ou algo do género.
 
Mais, no ano passado verificou-se que muitas destas crianças não eram filhas dos adultos que as acompanhavam e que estes não tinham sequer provas de identificação das mesmas.
 
Trata-se, provavelmente, de crianças "alugadas" pelos pais ou mesmo crianças utilizadas por redes de tráfico infantil.
 
Esta é uma "forma de exploração do trabalho infantil" que ocorre à luz do dia e nas "nossas barbas". Creio que todos reconhecem que é uma situação terrível e não a podemos consentir.
Desafio-vos a contribuírem para dar visibilidade a este problema, de forma a que as autoridades competentes o reconheçam e se organizem para lhe dar uma resposta adequada. E sabem que fazer isso só custa uma chamada local?
 
Sempre que se confrontarem com uma destas situações, por favor, liguem para o IAC (Instituto de Apoio à Criança) e identifiquem o local onde estas pessoas estão a pedir. O IAC entra em contacto com a PSP que se dirige ao local para proceder à identificação dos adultos e das crianças, sendo que os primeiros, por vezes, são levados à presença de um juiz.
 
Esta intervenção tem, por si só, um efeito dissuasor e permite uma recolha de dados sobre as crianças que são vitimas desta forma de exploração, bem como ficar com um registo dos adultos que as utilizam; no entanto, não dá ainda uma resposta de fundo ao problema. Por isso se torna importante que todos alertemos o IAC, enquanto entidade com competência nesta situação, de forma a que também eles possam, com o apoio de muitos de nós, dar visibilidade a este problema e ganhar força para exigir uma resposta das Autoridades
Públicas.
 
O número do IAC (SOS CRIANÇA) é o 217 931 617. Por favor, passem--no para o telemóvel, para a agenda, para onde queiram, mas liguem e liguem logo. Liguem sempre que se encontrem com esta situação. Estas crianças estão desprotegidas e não têm sequer uma voz por elas. Essa voz pode ser a nossa. Por eles, liguem.
Obrigada.
 
Apelo de leitora devidamente identificada
 
  
CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade
 
 
 
publicado por raio às 12:53

link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito
Segunda-feira, 7 de Maio de 2007

Sexualidade ...

Infantil
 
Ao procurar informação sobre a sexualidade infantil encontrei no site brasileiro “Guia do Bebé” em http://guiadobebe.uol.com.br um texto desenvolvido sobre o tema na página http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/sexualidade_infantil.htm .
 
Inicialmente pensei fazer somente uma menção ao referido texto e apresentar um resumo do artigo, mas a sua intensidade, qualidade homogénea e a excelência dos assuntos abordados, fizeram-me optar pela sua reprodução na totalidade.
 
 
Sexualidade Infantil
 
Procurarei colocar para vocês alguns pontos importantes sobre sexualidade infantil, baseando-me em minha prática clínica no consultório e com grupos de mães, onde sempre aparecem dificuldades nesta área, seja através de pais aflitos com seus filhos ou mesmo de adultos que trazem algumas questões de ordem sexual que se originaram na infância e adolescência.
 
Já faz quase um século que Freud descreveu a sexualidade infantil, escandalizando a sociedade daquela época. Desde então, muito se estudou e falou sobre este assunto e, mais recentemente, com a inclusão da educação sexual nas escolas, os pais estão se dando conta de que as antigas fórmulas de "se livrar" do problema já não funcionam mais.
 
As crianças sofrem cada vez mais a influência da TV, de amigos, de parentes, de babás e empregadas, muitas vezes recebendo noções erradas e prejudiciais. Se nós, os pais, conseguirmos manter um canal aberto com nossos filhos, poderemos discutir e intervir no que não nos parecer correcto.
 
Frequentemente temos dúvidas sobre o que responder e até onde responder às perguntas de nossos filhos. Queremos que nossos filhos sejam mais bem preparados do que fomos, e que vivam sua sexualidade de forma mais consciente, mas não sabemos como fazê-lo. É importante, primeiro, que nos remetamos às nossas próprias dúvidas a este respeito quando éramos crianças e a como teríamos gostado que tivesse sido nossa orientação. Desta forma fica mais fácil entender a curiosidade de nossos filhos.
 
A sexualidade é uma coisa natural nos seres humanos, é uma função como tantas outras. Frequentemente estimulamos a evolução de nossos filhos em vários aspectos (comer sozinhos, andar, ler...), mas com a sexualidade somos cuidadosos e até mesmo preconceituosos. A criança fica com a sensação de que faltam pedaços em seu corpo - elogiamos olhos, perninhas, cabelos e outros, mas não falamos em seus órgãos sexuais.
 
Educação sexual é um processo de vida inteira: teremos tempo de melhorar o que não conseguirmos explicar da forma como gostaríamos. Não é fácil para pais que não foram educados desta forma em sua infância, mas o importante é tentar melhorar a educação que possam oferecer a seus filhos. É bom saber que, assumindo ou não a tarefa de orientá-los, conversando ou não, estaremos dando educação sexual. Dependendo da atitude dos pais, as crianças aprendem se sexo é bonito ou feio, certo ou errado, conversável ou não.
 
Há até bem pouco tempo, dizia-se às crianças que elas teriam vindo trazidas pela cegonha, ou que haviam sido compradas no hospital, ou ainda que teriam brotado de uma flor, etc. Hoje, sabemos que não há necessidade de mentir às crianças, mesmo porque elas são muito mais espertas, recebem informações de várias fontes, e, portanto, estas "mentirinhas bobas" só servirão para nos desacreditar ante os nossos filhos. Não pode ser considerado feio falar de algo que é natural. O melhor a fazer é falar a verdade, introduzindo neste momento palavras científicas ( pénis, vagina) para que possamos mostrar a seriedade do assunto, evitando assim gozações, malícia, palavras de duplo sentido.
 
Inicialmente, as dúvidas das crianças dizem respeito às diferenças anatómicas entre os sexos e ao nascimento propriamente dito. Elas fazem suas próprias teorias sexuais, hipóteses acerca de como os bebés vão parar nas barrigas de suas mães. Aos poucos, estas teorias vão sendo questionadas e surgem então as dúvidas a respeito de como são produzidos, enfim, os bebés.
 
As respostas devem ser simples e claras, não havendo necessidade de responder além do que lhe for perguntado. Dar respostas insuficientes faz com que a criança pergunte mais e mais ou, ainda, que vá procurar as respostas em outras fontes nem sempre confiáveis; por outro lado, dar respostas extensas demais, do tipo "aula completa", também não é indicado, é preciso buscar respostas de acordo com o que a criança for solicitando. É importante ficar claro o que exactamente ela gostaria de saber, para que a medida da resposta seja suficiente. A própria criança dará os sinais do momento mais adequado de saber cada coisa.
 
Alguns de vocês podem estar se perguntando: "Será que tanta informação não acabará por estimular na direcção errada?", ou então pensar: "Eu não recebi educação sexual alguma e estou muito bem". Contrariando preconceitos, pesquisas mostram que crianças esclarecidas tendem a ser mais responsáveis e a adiar o início de sua vida sexual (até porque sua curiosidade foi devidamente saciada) até que amadureçam, possam fazer uso de anticoncepcionais e escolher o parceiro certo.
 
As outras vantagens de conversar com os filhos sobre sexo desde as primeiras dúvidas são: aumentar a intimidade e a afectividade entre si; abrir caminhos para que se possa conversar sobre tudo; informar correctamente, reduzindo as fantasias e a ansiedade delas decorrente; e, por fim, prevenir futura gravidez indesejável e contaminações por doenças sexualmente transmissíveis, como a sífilis e a AIDS, entre outras.
 
Muito importante será nossa atitude ao responder às perguntas: o tom de voz, a segurança nas informações, o fato de estarmos ou não à vontade, tudo isto é captado pela criança também sob a forma de informação.
 
Há ainda a frequente dúvida sobre quem deve falar com a criança. O ideal será sempre que o casal possa fazer isto junto, pois oferecerão visões diferentes e enriquecedoras, mas dependerá da identificação que a criança tiver com os pais ou com um deles em especial naquela fase da vida, ou, ainda, do temperamento de cada um. Pode ser mais fácil para um dos dois tocar neste assunto, evitando o "jogo do empurra". Ajudará muito o casal discutir claramente entre si antes de conversar com a criança.
 
É possível que vocês se perguntem: "Que palavras usar?". Não é necessário ser especialista, mas acessível. À criança de menos de cinco anos, é preciso ser mais claro e preciso, já as maiores podem compreender uma informação mais elaborada. Não é preciso ser especialista para dar uma informação suficientemente boa. O facto é que estaremos no caminho certo se nossos filhos pensarem: "Vou perguntar a mamãe e papai que eles sempre me respondem". Se por acaso não puderem responder no momento, esclareçam qual é a dúvida e digam que responderão assim que puderem. Não finjam que "esqueceram" de responder. Se sentirem vergonha, digam. Pais humanos permitem uma maior identificação e autoconfiança.
 
O abuso sexual é um assunto que geralmente gera desconforto, mas é fundamental que seja abordado nos dias de hoje, em que vemos os mais assustadores casos de perversão. O abuso geralmente é cometido por adulto pervertido ou criança mais velha que tenha sido abusada sexualmente. Para proteger nossos filhos, é preciso transmitir a eles a noção de que sexo não é feito entre criança e adulto ou criança mais velha, mas entre adulto e adulto, e que o amor melhora tudo porque torna mais completo. Segundo pesquisas, há alguns sinais mais claros de que houve abuso sexual com uma criança, que são a hiperexcitação, os pedidos à mãe para que brinque com seu órgão genital ou ao irmão ou coleguinha que coloque a boca em seu pénis / vagina , apatia generalizada, somados a sinais de medo. No caso de perceber que a criança apresenta medo, é preciso garantir-lhe protecção e não castigo. É preciso incluir sempre o amor ao passar estas informações às crianças. Às vezes ficamos tímidos em demonstrar intimidade em casa, diante de nossos filhos, e acabamos sem perceber por desvincular a noção de amor da de sexo, o que, em tempos de revistas, programas e outros apelos sexuais cada vez mais em evidência e à mão, acaba por contribuir para a banalização do sexo. Aos poucos, vai se tornando possível esclarecer que pode haver vida sexual sem gerar filhos.
 
Dormir na cama dos pais é absolutamente contra-indicado; é necessário firmeza neste sentido. A cama dos pais pode ser o lugar perfeito para gostosas brincadeiras antes de dormir, ou ainda quando a família acorda pela manhã, mas não é recomendável que o filho tome o lugar de um dos pais ausente à cama, pois erotiza a criança de forma inadequada: elas fazem fantasias que não são benéficas ao desenvolvimento emocional. É preciso também dar a noção de privacidade aos filhos. Se a criança alegar medo, é preferível que um dos pais vá até a cama dela e a tranquilize, voltando à sua cama em seguida.
 
Sobre a nudez dos pais na frente da criança, o importante é buscar proceder da maneira mais espontânea possível, permitindo à criança a percepção das diferenças entre os sexos. É preciso usar o bom senso e a honestidade. A curiosidade diminuirá com o tempo, a partir dos seis ou sete anos a criança começará a ter pudor. O fundamental é ficar claro que a naturalidade permite uma visão saudável da sexualidade.
 
O desenvolvimento da sexualidade humana começa com o contacto físico, quando os bebés são segurados e acariciados. Os órgãos do sentido tem íntima relação com o centro sexual do cérebro e por isto a sucção ou o contacto da pele provocam excitação nas crianças. Isto é necessário e natural que aconteça; não se deve privar o bebé de contactos corporais, o que não prejudicará nem tampouco estimulará inadequadamente a criança. A auto-exploração ou masturbação é outra experiência fundamental para a sexualidade saudável. A criança cedo aprende a brincar e a tirar prazer de seu próprio corpo, e isto faz parte de seu desenvolvimento tanto quanto engatinhar, andar ou falar. A experiência da auto-exploração só trará prejuízos se for punida ou se a criança sentir-se culpada por esta actividade natural. Cabe aos pais ignorar ou manifestar compreender o prazer que ela tira daquela experiência. Esta é apenas mais uma fase, e como tal tende a dar lugar a outras. Se a criança fizer isto na sua frente ou na de outras pessoas e você ache inadequado, diga que entende ser gostoso, mas que aquele não é o local certo, ensinando-lhe a noção de privacidade. É preciso ficar atento se a criança se masturba em público ou excessivamente. Ela pode estar se utilizando deste recurso para chamar a atenção dos pais para algum problema, que pode não ter nenhuma conotação sexual. Caso não consigam compreender sozinhos, peçam a ajuda de um profissional.
 
Aquela antiga história de separar meninos e meninas em grupos diferentes no que se refere à sexualidade, estereotipando os papéis, também traz sérias implicações. Como se não bastasse o faco de negar o igual direito ao prazer no futuro sexual, é preciso saber que meninas passivas, educadas para a submissão, se tornam presas fáceis de abusadores sexuais; por sua vez, os meninos precisam ter espaço para demonstrar suas emoções, o que os prepara para ser pais afectivos.
 
Os jogos sexuais infantis têm para a criança um sentido diferente daquele dado pelo adulto, e jamais deve acontecer com crianças de idades diferentes, para que não haja coerção.
 
O aprendizado de palavrões é um facto comum entre as crianças a partir de quatro ou cinco anos. Em geral, repetem o que percebem ser proibido, embora não tenham a mínima ideia de seu significado. Em geral, esclarecer seu significado ajuda a criança a deixá-lo de lado e, mais uma vez, a aproxima de seus pais com quem poderão sempre contar para esclarecer suas dúvidas. Ensinar a criança que não é preciso imitar comportamentos inadequados desde pequena é extremamente importante, até para que futuramente ela não se sinta tentada, por coerção de grupos, a mostrar comportamentos que não sejam de sua livre e espontânea vontade, como fazer uso de cigarros, drogas e outros.
 
Os meios de comunicação, que nos bombardeiam com programas de baixa qualidade, músicas erotizantes e danças de igual quilate, são hoje um grande impasse na educação de nossos filhos. Como evitar que a criança seja vítima desta superexposição inadequada do sexo e que assim se sexualize precocemente? O mais importante, actualmente, é que os pais tenham claro o tipo de orientação que desejam para seus filhos, e que lhes ofereçam outras opções de entretenimento. Buscar programas interessantes que estejam de acordo com a sua faixa etária, comprar discos infantis e roupas que estejam de acordo com sua idade são medidas que, se não evitam de todo, uma vez que a criança vive entre outras, ajudam a formar uma educação sexual mais adequada, garantindo-lhes no mínimo maior protecção. É preciso ainda que os pais fiquem atentos às mensagens contraditórias: estimular excessivamente as crianças no sentido do amadurecimento precoce, "queimando etapas", pode ser perigoso, pois elas podem perder o interesse por brincadeiras infantis, passando a imitar comportamentos adequados a "mocinhas e rapazinhos", o que inclui invariavelmente seus aspectos sexuais.
 
Ao final desta exposição, talvez vocês percebam que poderiam ter feito melhor pela educação sexual de seus filhos, ou evitado algumas bobagens. Não devemos nos culpar por isto. Não nascemos sabendo e somos frutos da educação que tivemos. Assim como nossos pais, certamente fazemos o melhor que somos capazes, e será muito bom que possamos ter a oportunidade de repensar algumas situações e atitudes.
 
 
Fernanda Roche
Psicóloga clínica - CRP 05/17857
 
Bibliografia:
Heglen, Sten. Pedro e Carolina - Imago editora
Suplicy, Marta. Papai, mamãe e eu -FTD
Maldonado, Maria Teresa. Comunicação entre pais e filhos - Vozes editora.
Pikunas, J. Desenvolvimento humano - Mc Graw Hill
Winnicott, D.W. A criança e seu mundo - Zahar editores
 

 

Guia do Bebé
 
publicado por raio às 08:58

link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito
Sexta-feira, 27 de Abril de 2007

Conselhos Úteis ... Destinados às Crianças

... Que os Adultos devem saber transmitir-lhes!...
 
Englobado nos sites de visita obrigatória para os cibernautas deverá constar o site da Polícia Judiciária, pois neste incontornável sitio podemos ver retractados assuntos de orgânica interna da respectiva policia bem como assuntos de interesse geral e merecedores de maior e de melhor divulgação.
 
Entre os temas abordados, destaco: - Comunicados; fotografias de pessoas desaparecidas; solicitação de ajuda para a identificação de cadáveres; divulgação de obras de arte furtadas; estatísticas sobre a criminalidade e conselhos úteis.
 
Inserido na área dos conselhos úteis, em http://www.policiajudiciaria.pt/htm/conselhos/criancas.htm estão um conjunto de advertências que quem tem crianças a seu cargo não deve esquecer e deve aprender a transmitir-lhes, nomeadamente:
 
 
Crianças
 
 
Não andes sozinho ou com os teus amigos por ruas desertas ou descampados, mesmo que seja mais perto.
 
 
Não tragas contigo muito dinheiro ou objectos valiosos (relógios, fios de ouro).
 
 
Recusa-te sempre a entrar em automóveis de desconhecidos, sob que pretexto for.
 
 
Não aceites guloseimas, rebuçados, pastilhas elásticas, tabaco, etc., que te ofereçam pessoas que não conheces. Afasta-te de desconhecidos.
 
 
Se te encontrares em dificuldades, telefona ao 112 e se puderes dirige-te à esquadra mais próxima. Se fores agarrado grita o mais alto que puderes e tenta fugir.
 
 
Comunica aos teus pais, à Polícia ou aos professores, qualquer perigo ou anomalia de que tenhas conhecimento ou de que tenhas sido vítima.
 
 
Se te encontrares só em casa não abras a porta a ninguém, a não ser que seja de absoluta confiança.
 
 
Evita a companhia de grupos de jovens (colegas ou não) que possam levar-te a cometer delitos (droga, actos de vandalismo, etc.).
 
 
Tem cuidado com os objectos estranhos que encontrares abandonados pois podem ser perigosos (bombas, granadas, etc.).
 
 
Se te perderes dos teus pais não te distancies do lugar; será mais fácil a tua localização. Não vás com ninguém e fala com o segurança ou um polícia. Procura decorar a tua morada e telefone.
 
 
Não forneças dados da tua família ou da tua casa a pessoas desconhecidas.
 
 
Evita provar drogas por curiosidade ou porque os teus amigos ou colegas o façam. Essa primeira vez pode conduzir-te à tua total destruição.
 
 
Se estiveres em casa sozinho, nunca digas a desconhecidos que não está mais ninguém em casa.
 
 
Não mexas em fósforos nem noutros materiais que possam provocar incêndios.
 
 
Diz sempre aos teus pais ou a quem estiver contigo para onde e com quem vais brincar.
 
 
Não brinques com armas de fogo, mesmo que penses que estão descarregadas.
 
 
Para além destes, no mesmo site podem ver-se outros conselhos destinados às crianças, designadamente, o modo de navegarem na internet de forma segura e como deverão agir no caso de serem vitimas de abuso sexual.
 
 
Logo_Policia_Judiciaria.jpg
Polícia Judiciária
 
 
publicado por raio às 15:44

link do post | comentar | ver comentários (2) | favorito

@Autores

@pesquisar

 

@Queres colaborar neste blogue?

@ Yes!... Quero colaborar neste blogue!!

@Cont@cto

A área de Comentários deste Blogue está aberta para permitir o direito de resposta às entidades visadas e para que todos possam dar a sua opinião sobre os temas abordados e artigos aqui publicados, todavia:
 
@ Se encontrou algum erro nos artigos publicados;
 
@ Se tem algum artigo que gostasse de ver publicado neste blogue;
 
@ Se tem ideias ou tópicos relativos a algum tema que aqui queira ver desenvolvido;
 
@ Se desejar deixar uma critica ou uma sugestão ou se simplesmente desejar entrar em contacto com o autor do Blogue Trovoada Seca;
 
Pode enviar a sua mensagem para o e-mail: trovoada.seca@gmail.com
 
(Todas as mensagens com publicidade duvidosa ou a noticiar que eu ganhei uma lotaria internacional serão imediatamente reportadas como SPAM)

@posts recentes

@ O Reiki explicado em Víde...

@ Mimos … a Mais …

@ Afinal a pedofilia ... e ...

@ Solidariedade

@ Sexualidade ...

@ Conselhos Úteis ... Desti...

@Blogs

@ A
AFSP Notícias
Alma Roubada
Amizades e Flores
A Padeira de Aljubarrota
Arco-Íris da Vida
Arte e Magia no PSP
Asas Para Voar
As Minhas Imagens
As Palavras e o Mundo
A Sul
Astro-Reiki [Reiki & Astrologia]
A Ver Navios


@ B
Blogadinha dos Virtuais
Blog da Rosamar
Blog Oficial do Blogs Sapo
Blog da Rosamaria
Blog do Rums
Blog Oval

@ C
Cansei
Cantinho da Rosa
Carlinha Pink
Carne Azeda
Casa do Consultor
Cinda Moledo
Clouberry
Colcha de Retalhos
Columbófilia
Cópia Perfeita
Coração Solidário
Critica na Rede
Crónicas de Uma Mãe Atrapalhada
Cuidem de Nossos Animais

Curtas Metragens


@ D
DaPlanície
Dark Angel
Desculpe Qualquer Coisinha
Docas nas Asas do Desejo
Do Miradouro

@ E
Educação em Portugal | Metas e Medidas
Eimar Suely
Elástico da Cueca
Emolicious
Escavar em Ruínas
Estórias da Minha Terra
Estou Estupefacta
Estrela do Céu
Eu & Eu Neusa Beatriz
Extras by Kika

@ F
Fascínio, Arte e Beleza nos Automóveis e na Mulher
Ferreirinha
Florbytes
Fora de Jogo
Fotografia de João Palmela

@ G
Genny
Geração Rasca
Gifs da Kaká

@ H
How you Doing?

@ I
Ideologia e Biologia
Insomnia

@ J
Jesus Minha Rocha
@ K
Kruzes Kanhoto

@ L
Loirinha
Lol Tuga
Lua Blog
Lugar ao Som
Luz do Desejo

@ M
MAPUFT
Maripossa
Memórias Secretas
Mitos, Modas, Clichés
Moranguitoooos
Mundo Animal
Mundo Animal
My Litle Space

@ N
@ O
O Cantinho da Estrela
O Cantinho da TiBéu
O Cantinho dos Miudos
O Incrível Diário da Carochinha
Olha_por_Mim
O Muro das Lamentações
O Outro Lado
Opinião em Duplo
Oportunity
Os Bigodes do Gato
O Sino da Aldeia
O Sítio da Bola de Cristal

@ P
Paixões e Encantos
Paz Original
Penso, Logo Existo ...
Poesia de Augusto P. Gil

@ R
Reflexões de Um Louco
Rir até Cair
Rita Moranguita
Rosamar's Space

@ S
Salvo-Conduto
Sandrita Dinis
Saobanza
Seduções
(Sem Nome)
SigaCafe
Simbioses
Sisters&Friends
Sofia Sama
Sorriso Alegre
Só Tenho Coisas que me Ralem

@ T
Tintas e Pincéis
Tiraram-me o Gato
Tou Aqui 42
Túlipa Branca

@ U
Última Flor do Lácio
Uma Vida ...

@ V
Vaga Aberta
Vampira Encantada
Velhinho Prega Secas
Verde Água
Vila Forte
Virginiana
Vitor Valente

@ W
Women Blog

@tags

@ sexo(47)

@ trovoada seca(46)

@ portugal(45)

@ reiki(42)

@ divulgação(39)

@ albufeira(37)

@ política(33)

@ sociedade(32)

@ saúde(30)

@ amor(29)

@ homem(29)

@ mulher(29)

@ eu(26)

@ vida(26)

@ algarve(23)

@ actualidade(22)

@ blogs(22)

@ ensino(20)

@ políticos(20)

@ bloggers(19)

@ destaque(19)

@ divulgação de blogues(18)

@ divulgador(18)

@ índice de blogues(18)

@ registo de blogue(18)

@ top(18)

@ karuna(17)

@ nível 1(17)

@ formação(16)

@ curso de reiki(15)

@ justiça(15)

@ mestre(14)

@ beja(13)

@ bem-estar(13)

@ futebol(13)

@ meditação(13)

@ pensamento(13)

@ lisboa(12)

@ curso(11)

@ amigos(10)

@ blog(10)

@ iniciação(10)

@ japão(10)

@ universo(10)

@ 2008(9)

@ energia(9)

@ estradas(9)

@ governo(9)

@ terapeuta(9)

@ 2009(8)

@ aprendizagem(8)

@ conselhos úteis(8)

@ eleições(8)

@ trânsito(8)

@ advogados(7)

@ alentejo(7)

@ blogue(7)

@ faro(7)

@ fevereiro(7)

@ religião(7)

@ vídeo(7)

@ atletas(6)

@ brasil(6)

@ crianças(6)

@ desporto(6)

@ notícias(6)

@ noticias(6)

@ portimão(6)

@ porto(6)

@ professores(6)

@ psd(6)

@ sapo(6)

@ silves(6)

@ tibete(6)

@ (5)

@ actividades(5)

@ ajuda(5)

@ almansil(5)

@ apr(5)

@ assaltos(5)

@ benfica(5)

@ blogues(5)

@ boliqueime(5)

@ compaixão(5)

@ curso de karuna(5)

@ hospitais(5)

@ informação(5)

@ iniciação ao karuna(5)

@ josé sócrates(5)

@ madeira(5)

@ nível 2(5)

@ noticia(5)

@ obras na via(5)

@ odemira(5)

@ partilha(5)

@ pequim 2008(5)

@ prisões(5)

@ reiki em albufeira(5)

@ televisão(5)

@ alunos(4)

@ todas as tags

@Sites

@ Astronomia
Astronomia na Web
Mapa do Céu

@ Agricultura e Pescas
MADRP - Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas

@ Bebés
Guia do Bebé

@ Bebidas
APCV - Associação Portuguesa dos Produtores de Cerveja

@ Bicicletas
69ª Volta a Portugal em Bicicleta/EDP -2007
SuperCiclismo Online

@ Biografias
Biografias
“O Leme” - Biografias

@ Bombeiros e Protecção Civil
ANPC - Autoridade Nacional de Protecção Civil

@ Câmeras On-line
Porto do Funchal - Webcam

@ Casas Pré-Fabricadas
FabPrefab - Portal da construção pré-fabricada
IberMódulo - Aluguer de Módulos e Equipamentos, Lda.

@ Cinema
Citi - Cinema
Expresso - Cartaz de Cinema
PT Gate - Cinema
Público - Cartaz de Cinema

@ Comunicação Social
A Bola On-line
Agência Lusa
Agência Lusa - Brasil
BBC News
Correio da Manhã
Destak
Diário Digital
DN - Diário de Notícias
Islam em Linha - Revista Virtual
JN - Jornal de Notícias
Máxima - Revista Feminina
Portugal Diário
Público
Semanário Sol
Zero Hora - Diário Brasileiro

RTP - RádioTelevisão Portuguesa
SIC
TVI


@ Consumidores
DECO - Associação de Defesa do Consumidor
Portal dos Consumidores - Instituto do Consumidor

@ Crianças
IAC - Instituto de Apoio à Criança
POL - Psicopedagogia On-Line - Educação e Saúde Mental

@ Defesa dos Direitos dos Animais
ANIMAL - Associação Nortenha de Intervenção no Mundo Animal

@ Design
AND - Associação Nacional de Designers
DPO - Dicionário Publicitário Online
Logo Design History - Logoorange (História de Símbolos e Logotipos)

@ Desporto Olímpico
Comité Olímpico de Portugal
Quadro de Medalhas
Jogos Olímpicos - Pequim 2008 (Site Oficial)

@ Diversos
Adiaspora.com
NetDisaster.com
Associação Cívica Vidas Alternativas

@ Ensino
ME - Ministério da Educação de Portugal

Universidade Bucks New University
UFC - Universidade Federal do Ceará

@ Estatísticas e Sondagens
INE - Instituto Nacional de Estatística
Marktest

@ Eventos
Agenda Lx

@ Federações, Confederações e Colectividades
CDP - Confederação do Desporto de Portugal
FPC - Federação Portuguesa de Columbofilia
FPDD - Federação Portuguesa de Desporto para Deficientes

@ Heráldica
Home Page do Físico

@ Impostos
Direcção-Geral dos Impostos
Declarações Electrónicas

@ Instituições Internacionais
CE - Comissão Europeia
CPLP - Comunidade dos Países e Lígua Portuguesa
UE - União Europeia

@ Justiça
MJ - Ministério da Justiça de Portugal

@ Juventude
Portal da Juventude

@ Literatura
Projecto Vercial - Base de Dados sobre Literatura Portuguesa

@ Magia
Associação Portuguesa de Ilusionismo

@ Mapas
Mapa de Portugal

@ Matemática
Matemática Divertida

@ Meteorologia
Instituto de Meteorologia
MeteoPT - Fórum de Meteorologia

@ Municípios
Câmara Municipal de Belmonte
Câmara Municipal de Lisboa

@ Música
Cifras.Com.Br

@ Pintura
WebArt

@ Política

Portal da Presidência da República Federativa do Brasil

Portal da Presidência da República Portuguesa

Portal do Governo Brasileiro

Secretaria de Imprensa - Presidência da República Federativa do Brasil

BE - Bloco de Esquerda
CDS-PP - Partido Popular
CNE - Comissão Nacional de Eleições
PCP - Partido Comunista Português
PCTP-MRPP - Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses
PEV - Partido Ecologista "Os Verdes"
PNR - Partido Nacional Renovador
Portal do Governo
PPD-PSD - Partido Social Democrata
PS - Partido Socialista

@ Religião
Agência Ecclesia - Agência de Notícias da Igreja Católica em Portugal
Budismo! Do Brasil Internet
Clério’s Home Page - Clério José Borges de Sant’Anna
Ecclesia-Brasil
Islam em Linha
Orações
Padre Marcelo Rossi - Site Oficial
Paróquia de São Pedro
Portal da Família
Sociedade Internacional Gita do Brasil (Gita-Ashrama Brasil)
SDPF - Secretariado Diocesano Pastoral Familiar - Diocese de Coimbra
UCP – Universidade Católica Portuguesa

@ Saúde
AMI - Assistência Médica Internacional
APCC - Associação Portuguesa do Cancro Cutâneo
APDP - Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal
APFADA - Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer
Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva - Prof. Fernando Pádua
INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, I.P.
IPOPFG, EPE - Instituto Português de Oncologia de Francisco Gentil
Liga Portuguesa Contra o Cancro
Portal da Saúde - Ministério da Saúde

@ Segurança
GNR - Guarda Nacional Republicana
MAI - Ministério da Administração Interna
PJ - Polícia Judiciária
PSP - Polícia de Segurança Pública

@ Seguros
APS - Academia Portuguesa de Seguros
APS - Associação Portuguesa de Seguros
ISP - Instituto de Seguros de Portugal

@ Sindicatos
CGTP - Intersindical Nacional

@ Solidariedade
Associação Portuguesa de Solidariedade Mãos Unidas P. Damião
CNIS - Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade

@ Superfícies Comerciais
Modelo Continente SGPS, SA

@ Telefones
Páginas Amarelas
Páginas Brancas

@ Tradições
Folclore

@ Trânsito
EP - Estradas de Portugal, E.P.E.
Fastaccess - O Portal do Automobilista
SR - Segurança Rodoviária

@Concurso

@ Eleição de Miss Lightning...

@as minhas fotos

@arquivos

@ Janeiro 2014

@ Fevereiro 2012

@ Janeiro 2012

@ Dezembro 2011

@ Novembro 2011

@ Outubro 2011

@ Agosto 2011

@ Outubro 2010

@ Agosto 2010

@ Julho 2010

@ Junho 2010

@ Maio 2010

@ Abril 2010

@ Março 2010

@ Fevereiro 2010

@ Dezembro 2009

@ Outubro 2009

@ Setembro 2009

@ Agosto 2009

@ Julho 2009

@ Junho 2009

@ Maio 2009

@ Abril 2009

@ Março 2009

@ Fevereiro 2009

@ Janeiro 2009

@ Dezembro 2008

@ Novembro 2008

@ Outubro 2008

@ Setembro 2008

@ Agosto 2008

@ Julho 2008

@ Junho 2008

@ Janeiro 2008

@ Dezembro 2007

@ Novembro 2007

@ Outubro 2007

@ Setembro 2007

@ Agosto 2007

@ Julho 2007

@ Junho 2007

@ Maio 2007

@ Abril 2007

@ Março 2007

@Janeiro 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
28
29
30
31
blogs SAPO

@subscrever feeds